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A ligeireza do Atleta

A CPI da Pandemia é a primeira da história que começou com o relatório já concluído

Augusto Nunes|Do R7

Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL)
Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL) Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL)

A CPI da Pandemia é a primeira da história que começou com o relatório final já concluído. O relator Renan Calheiros, conhecido pelo codinome Atleta no Departamento de Propinas da Odebrecht, acusa Jair Bolsonaro de ter cometido pelo menos três pecados mortais: não proibiu a entrada do coronavírus no Brasil, não encomendou 420 milhões de vacinas antes que fossem inventadas e debochou dos métodos científicos aplicados pelos governadores dos Estados que lideram o ranking de infecções e óbitos.

Amparado nessas graves acusações, o senador do MDB responsabiliza o presidente da República por todas as mortes ocorridas no Brasil depois da chegada da Covid-19. Nas observações derradeiras, Renan Calheiros ressalva que o governador alagoano Renan Filho não foi investigado pela CPI porque todo mundo sabe que é tão honesto quanto

o pai.

A julgar pela sessão desta terça-feira, estrelada pelo ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, o ritmo da CPI será muito mais lento que a redação do relatório. Inscreveram-se para discursar os 11 titulares, os 9 suplentes e quase todos os senadores restantes. Se a fila de oradores não for drasticamente reduzida, o país inteiro estará vacinado quando a CPI chegar ao fim.

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