No começo de junho, o superpolivalente Eduardo Moreira criou a figura do democrata de abaixo-assinado. Baseado na aritmética do absurdo, fez as contas e concluiu que 70% dos brasileiros queriam o fim imediato do governo Jair Bolsonaro, acusado de promover um genocídio em parceria com o vírus chinês. Só assim seria salva a democracia ameaçada pelo presidente eleito nas urnas.
Na esteira do primeiro manifesto, desfilaram pelas páginas dos jornais outros palavrórios subscritos por políticos, jornalistas, advogados e torcedores de futebol. Sumiram todos ainda em junho. E não deram mais as caras na imprensa ou em alguma esquina da Avenida Paulista.
Que fim levaram os democratas de abaixo-assinado? Em quem votaram nas eleições municipais? Naufragaram com o PT? Embarcaram na canoa de Guilherme Boulos? Engrossaram a abstenção? Anularam o voto? Ou juntaram-se ao Centrão? Só Eduardo Moreira sabe as respostas.
Fiasco
Por ordem de Lula, dois ex-ministros viraram candidatos a prefeito. Luiz Marinho afundou em São Bernardo já no primeiro turno. Em Caxias do Sul, o fiasco de Pepe Vargas consumou-se no segundo. As mulheres dos dois derrotados se perguntam: até quando os maridos continuarão fazendo tudo o que Lula manda? Esta coluna tem a resposta: enquanto o chefe viver.
Qual o sinônimo?
Gleisi Hoffmann qualificou de “razoável” o desempenho do PT nas eleições municipais. Qual destes adjetivos é o melhor sinônimo para o razoável de Gleisi?
1. Vergonhoso
2. Tenebroso
3. Pavoroso
4. Medonho