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Rosa Weber decidirá se o Brasil vai conviver com criminosos 

Ninguém sabe como ela  votará, mas se evitar a libertação de Lula e outros milhares de presos, receberá buquês de flores simbólicos dos brasileiros   

Augusto Nunes|Do R7

A estrela da mais relevante sessão realizada neste ano pelo Supremo Tribunal Federal será a mais discreta das mulheres que já passaram por aquela corte. Rosa Weber é de pouquíssimas palavras, não vai a festas de aniversário de colegas, não tem confidentes e jamais antecipa o teor do seu voto. Nesta quinta-feira, caberá a essa tímida vocacional decidir se o começo do cumprimento da pena aplicada a um réu pode começar depois da condenação em segunda instância.

Rosa Weber, ministra do STF
Rosa Weber, ministra do STF Rosa Weber, ministra do STF

Cinco ministros afirmam que sim, cinco afirmam que não. Em tese, Rosa acha que só se deve mandar alguém para a cadeia depois de negado pelo supremo o último recurso apresentado pela defesa. Mas, argumentando a necessidade de obedecer à jurisprudência reafirmada pelo STF há apenas dois anos, Rosa Weber vem chancelando prisões confirmadas em segunda instância.

Ninguém sabe como votará a ministra. O que se pode afirmar com segurança é que, se impedir a imediata libertação de Lula e outros milhares de criminosos encarcerados, Rosa receberá milhões de buquês de flores simbólicos enviados por brasileiros exaustos da convivência com criminosos que, graças ao poder do dinheiro e à esperteza de advogados que recebem em dólares por minuto, já nascem condenados à eterna impunidade.

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