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Sem vacina, Ministério da Saúde lança plano contra varíola do macaco

No país, doença tem emergência de nível 3, a mais alta estabelecida internacionalmente. Brasil tem 2.415 casos confirmados da doença e quase 3.000 suspeitos

Christina Lemos|Do R7

Diante da alta de casos confirmados e suspeitos de varíola do macaco, o Ministério da Saúde publicou um documento oficial para uniformizar o combate ao vírus nas esferas estadual e municipal: o Plano de Contigência Nacional para Monkeypox. Entre as diretrizes, está "monitorar o estoque central de medicamentos para MPXV [monkeypox], adquiridos de forma centralizada pelo Ministério da Saúde, no âmbito da assistência farmacêutica, caso disponível". O primeiro lote da vacina contra a variante humana da doença — a única disponível no momento — deve chegar ao Brasil em setembro. A eficácia é superior a 80%, segundo avaliação científica internacional do imunizante, distribuído pela Opas, no caso do Brasil.

A classificação de emergência para acompanhamento da doença no Brasil está no nível 3, o mais alto no parâmetro utilizado internacionalmente. A classificação ocorre quando "há transmissão comunitária de casos, os insumos para tratamento e prevenção não estão disponíveis e o impacto sobre diferentes esferas de gestão do SUS exige ampla resposta governamental", declara comunicado do ministério. 

Veja a íntegra do documento

O último balanço da disseminação da varíola do macaco no Brasil revela que o país tem 2.415 casos confirmados da doença. O indicador mais preocupante sinaliza que esse número pode mais que dobrar em poucas horas, saltando para mais de 5.000 se forem confirmados, mesmo que parcialmente, os atuais 2.962 casos suspeitos, acompanhados pelas autoridades de saúde em todo o país. 

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O Plano de Contingência reforça medidas clássicas de prevenção à transmissão de vírus, semelhantes às adotadas durante o controle da Covid-19. E destaca que a Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública (RNLSP) trabalha para "fortalecer e ampliar a capacidade de resposta laboratorial ao processo de investigação de casos suspeitos". Não há planos governamentais para testagem ampla da população até o momento. 

São Paulo segue no topo do ranking de infectados, com mais de 70% dos doentes de todo o país (1.732 confirmados) e 1.270 casos suspeitos. O Rio de Janeiro, o segundo colocado, registra número muito menor: 263 confirmados e 326 suspeitos em acompanhamento. 

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