Estavam a bordo 285 pessoas.
O Airbus A330-300 da Brussels Airlines, de matrícula OO-SFF, cumpria o voo SN-277 de Bruxelas, na Bélgica, para Acra, em Gana.
A aeronave acabara de decolar na última segunda-feira (29) quando a tripulação interrompeu a subida no nível de voo FL250.
O comandante se sentiu mal repentinamente, e o primeiro oficial precisou assumir o controle do avião.
O Airbus retornou a Bruxelas, onde pousou em segurança cerca de 50 minutos após a partida.
A Brussels Airlines não revelou detalhes. Segundo o site Aviation Herald, a companhia aérea informou apenas que o comandante "adoeceu repentinamente", mas deixou claro que não foram sintomas relacionados à Covid-19.
Um comandante substituto foi escalado para realizar o voo até Acra.
A aeronave decolou novamente cerca de 2 horas após o pouso de volta e chegou a Acra com um atraso de cerca de 3 horas.
A Brussels Airlines tem enfrentado alguns percalços em seus voos para o continente africano.
Em 17 de outubro último, o voo da companhia deixou de cumprir uma escala em Luanda por causa do voo que levava o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, a Angola.
Como é praxe na aviação, aeronaves presidenciais têm prioridade em operações como pouso, decolagem, táxi e aproximação.
O voo seguiu para seu destino final, Kinshasa, na República Democrática do Congo, e os passageiros que deveriam desembarcar na escala em Luanda só chegaram ao destino final quase 26 horas depois.
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