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As chances de Álvaro Dias ser o próximo presidente do Brasil 

O pré-candidato do Podemos é o que tem menor rejeição, segundo as pesquisas eleitorais, e pode unir o centro em torno do seu nome

R7 Planalto|Do R7 e Domingos Fraga

Àlvaro Dias lidera no Paraná
Àlvaro Dias lidera no Paraná Àlvaro Dias lidera no Paraná

Enquanto a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB-SP) marca encontro com o fracasso, incapaz de mobilizar os eleitores que não se alinham nos dois extremos da disputa, Álvaro Dias (Podemos-PR ), aqui e ali, vai mostrando uma solidez inesperada para quem entrou no jogo sob a desconfiança da plateia. Embora esteja num partido pequeno, com apenas 18 deputados, ele demonstra muito mais fôlego do que o tucano velho de guerra. 

As razões para isso são, basicamente, as seguintes:

1 - Apesar de estar na política desde 1968, quando elegeu-se vereador pelo antigo PMDB, em Londrina, o senador paranaense é considerado um nome "novo" para a enorme maioria do eleitorado.

2 - Há uma unanimidade entre os analistas de que o brasileiro procura um "outsider", alguém que não faz parte do "establishment", e, portanto, não está corrompido pelo sistema. 

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3 - Álvaro Dias está na estrada há 50 anos, tendo sido vereador, deputado estadual, federal, senador e governador, mas o povo não sabe disso. 

4 - Provavelmente em função da ignorância sobre a sua carreira política, Álvaro Dias é de longe o menos rejeitado dos pré-candidatos com alguma chance de chegar ao segundo turno. Segundo o Datafolha, apenas 13% não votariam nele.

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5 - Apesar da extensa vida pública, não esteve envolvido em escândalos de corrupção, mantendo-se a uma distância segura do pântano da Lava Jato.

6 - No Paraná, estado que governou entre 87 e 91, e onde, obviamente, é mais conhecido, Álvaro Dias ultrapassa os 30% na preferência do eleitorado, deixando Lula e Bolsonaro bem atrás. 

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7 - Desde o início das pesquisas, sustenta um apoio impressionante nos três estados do Sul do país; na casa dos 20%.

8 - Álvaro Dias fala a língua dos ruralistas, e isso pode ser fundamental na peleja particular com Alckmin.

9 - Ao contrário do quase sempre vacilante ex-governador paulista, o senador é bem mais assertivo na ideia de "refundar" a República, tornando a máquina pública menos inchada, com o corte de ministérios e de cargos comissionados.

10 - Não tem receio de avançar sobre temas polêmicos, mas que agradam ao eleitor mais conservador nos costumes e liberal na economia, como a defesa do porte de arma e a privatização de estatais. 

Tudo isso junto e misturado faz de Álvaro Dias um candidato para ser levado a sério, ainda mais quando os candidatos de centro, como Alckmin e Meirelles, não conseguem empolgar os próprios correligionários.

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