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"Ataque ao Supremo é desnecessário", diz Rodrigo Maia 

Presidente da Câmara pediu que Poderes voltem ao caminho do diálogo e do respeito institucional para fortalecer a democracia 

R7 Planalto|Mariana Londres, de Brasília

"Ataque ao Supremo é desnecessário", diz Rodrigo Maia
"Ataque ao Supremo é desnecessário", diz Rodrigo Maia "Ataque ao Supremo é desnecessário", diz Rodrigo Maia

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse nesta quinta-feira (27) que os ataques feitos pelo governo ao STF (Supremo Tribunal Federal) são desnecessários. Ao sair do Alvorada pela manhã, o presidente Jair Bolsonaro atacou a ação da PF e fez críticas ao STF: 'Chegamos no limite'

"De fato as declarações de hoje são muito ruins e são exatamente ao contrário do que começamos a construir entre os Poderes na semana passada, retomando diálogo com governadores e presidentes dos Poderes, em relação ao respeito institucional. Há um discurso e uma decisão prática. Pedir um habeas corpus significa que se respeitou a decisão e se recorreu. Ao mesmo tempo faz o ataque ao Supremo, que acho desnecessário. Qualquer cidadão pode recorrer de decisão de ministro do Supremo mas nas formas legais e não acuar um Poder sobre as decisões que toma", disse Maia. 

O respeito às instituições e a volta ao caminho do diáologo foram defendidos por Maia: 

"O que o presidente fala e o que governo faz precisam ter convergência principalmente em momento como esse de salvar vidas, empregos e renda. O sistema democrático precisa ser respeitado. Qualquer frase mal colocada vai estressando as relações. Precisamos voltar ao caminho do diálogo e ao respeito institucional. Precisamos deixar claro que não há risco de um Poder desrespeitar outro. Vamos organizar os cacos da nossa convergência reafirmando o valor mais importante para os brasileiros do que a nossa democracia. Precisamos respeitar cada Poder com a sua independência". 

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Habeas corpus

O governo decidiu apresentar um pedido de habeas corpus na Justiça na tentativa de barrar o depoimento do ministro da Educação, Abraham Weintraub, na PF (Polícia Federal) após críticas feitas por ele aos integrantes do STF (Supremo Tribunal Federal).

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