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Auxílio Brasil: reajuste automático trava debate na Câmara 

Previsão era de votação na noite dessa terça-feira (23), mas tema segue sem ser discutido

R7 Planalto|Mariana Londres, do R7, em Brasília

Plenário da Câmara dos Deputados
Plenário da Câmara dos Deputados Plenário da Câmara dos Deputados

A proposta de correção automática pela inflação do Auxílio Brasil, defendida pelo relator Marcelo Aro (PP-MG), é o ponto de maior resistência na discussão da medida provisória que criou o benefício. A votação da proposta no plenário da Câmara dos Deputados estava prevista para terça-feira (23), mas a falta de consenso gerou um atraso. O relatório ainda não foi protocolado oficialmente. 

Nos bastidores, líderes e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), negociam uma saída para que a medida provisória seja colocada em votação. 

A correção automática do auxílio seria, em outras palavras, a indexação do benefício. A vantagem é evitar que os beneficiários do programa percam o poder de compra com a inflação, como aconteceu com os beneficiários do Bolsa Família. O lado negativo, no entanto, é o engessamento das contas públicas e a pouca margem no Orçamento Federal para investimentos. 

Desde o início da sua gestão, o ministro da Economia Paulo Guedes defende justamente o contrário: desindexar. O ministro sempre defendeu o que chamava de os 3Ds do Orçamento: desobrigar, desvincular e desindexar, ou seja, deixar o dinheiro mais livre para alocações. 

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