Bolsonaro repetiu que não confia na urna eletrônica
ReproduçãoO presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reafirmou, em entrevista ao canal de YouTube do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho dele, seu apoio ao coronel Brilhante Ustra, torturador do período militar.
Bolsonaro destacou que os presos políticos, "terroristas" segundo palavras do presidente, eram tratados "com dignidade".
"[Os que reclamam] Não eram presos políticos, eram terroristas. E eram tratados no DOI-CODI com toda a dignidade", afirmou Bolsonaro.
Bolsonaro voltou a questionar a vacinação contra a covid-19, novamente ao colocar em xeque a decisão de tomar o imunizante. "Você tomaria um remédio em que o fabricante não se responsabiliza por qualquer efeito colateral?", perguntou.
O presidente repetiu também que existem interesses, dentro do país e no exterior, na morte dele. "Tem um interesse muito grande em me matar. Minha vida continua em risco, porque tem muita gente interessada, de dentro e de fora do Brasil", afirmou. Não há nenhuma investigação pública da PF (Polícia Federal) em andamento nesse sentido.
O chefe do executivo federal voltou a defender a direita brasileira, formada por "pessoas anônimas que mudaram o Brasil", e assegurou que "vai ter um partido de direita para 2022". Bolsonaro também retomou a ideia de armar a população.
"No que depender de mim, a arma vai ser bastante democratizada no Brasil. Povo armado jamais será escravizado", repetiu.
Para finalizar, também falou, de novo, das suspeitas que mantém sobre o sistema de votação pela urna eletrônica. "Esse sistema eletrônico... eu não confio nele. Acredito que 70% ou mais não acreditam", estimou.
A entrevista completa vai ao ar no sábado (19), no canal oficial do deputado federal no YouTube.
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