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Câmara não aceitará criação de impostos, afirma Rodrigo Maia 

Presidente diz que parlamento respeitará teto de gastos e defende melhoria da imagem do país no exterior em relação à agenda ambiental

R7 Planalto|Plínio Aguiar, do R7

Presidente da Câmara, dep. Rodrigo Maia (DEM RJ)
Presidente da Câmara, dep. Rodrigo Maia (DEM RJ) Presidente da Câmara, dep. Rodrigo Maia (DEM RJ)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta sexta-feira (31) que a Casa não criará mais impostos, respeitará o teto de gastos e defendeu a melhoria da imagem do país no exterior em relação às pautas ambientais.

“Não vamos aceitar a criação de impostos e o fim do teto de gastos. E aí todos vão ter que olhar para o verdadeiro problema, que é o gasto público", afirmou Maia durante almoço-debate organizado pelo Grupo Lide. "Eu não quero discutir CPMF, até porque isso não é relevante. A questão é que não pode mais criar impostos. Criar imposto não é neutro, tem um impacto na economia e vai ter impacto em travar o desenvolvimento do país”, completou.

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O presidente disse que "tem muita coisa para cortar, muitas distorções para organizar, antes de pensar em aumentar impostos". Maia defendeu que a Câmara dos Deputados não abra mão da questão do teto de gastos, mecanismo de controle das contas públicas que impede o aumento além da inflação.

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“A âncora do equilíbrio fiscal é fundamental. O parlamento não deve sair desse debate. A gente precisa olhar para o teto de gastos em tudo o que formos fazer, daquilo que vem sendo construído, dentro da realidade. E essa realidade, com o teto de gastos, que nos levará a reformas”, disse.

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“Temos que discutir as despesas públicas sim, organizar as distorções, mas entendendo que não haverá mudança no teto de gastos. Não dá para transferir para a sociedade mais uma vez a conta.”

Meio Ambiente

Maia defendeu, ainda, a melhoria da imagem do Brasil no exterior em relação à agenda ambiental. “Introduzir uma política clara de meio ambiente, de equilíbrio do meio ambiente junto com o agronegócio. Mas, sem dúvida, a imagem do Brasil lá fora sobre esse tema é urgente e precisamos resolver”, afirmou.

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“Nós temos que introduzir o debate para que todos saibam que é uma agenda que preocupa a todos os brasileiros. Mostrar que a política do Congresso e do Governo vão na linha correta, de preocupação com nossos biomas, não simplesmente com a floresta amazônica”, acrescentou.

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O presidente da Câmara argumenta que a narrativa do governo federal necessita mudanças. “Muito do desgaste foi de narrativa sem ação prática. Se falou uma coisa, mas na prática não houve mudança. A gente teve uma narrativa muito ruim no ano passado, que gerou estímulo ao desmatamento, e as agências perderam estrutura”, disse.

Maia informou, também, que o parlamento irá propor, na próxima semana, “uma agenda para começar com três ou quatro projetos que discutam o meio ambiente juntamente com o agronegócio”.

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