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'Discutir Petrobras é estar parado no século 20', diz Eduardo Leite 

Ex-governador do RS participou da Brazil Conference em Boston. Ele defende as energias limpas e a privatização da Petrobras

R7 Planalto|Mariana Londres, do R7, em Brasília

Eduardo Leite em entrevista em Brasília durante as prévias do PSDB
Eduardo Leite em entrevista em Brasília durante as prévias do PSDB Eduardo Leite em entrevista em Brasília durante as prévias do PSDB

O ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite disse neste domingo (10) que o debate sobre a política de preços da Petrobras deveria ser substituído pela discussão sobre as energias renováveis no Brasil, que podem trazer mais oportunidades ao País. 

Leite perdeu as prévias do PSDB para disputar a Presidência pelo partido. Mas a sua renúncia ao governo do RS a seis meses da eleição ainda o deixa apto a ser candidato ao Planalto em 2022. Assim como outros presidenciáveis, Leite participou da Brazil Conference, evento de sabatinas e palestras realizado por estudantes brasileiros da Universidade Harvard, em Boston, nos Estados Unidos. 

"Acho lamentável estarmos discutindo o petróleo no século 21. Precisamos discutir a energia renovável, que o Brasil pode e deve surfar na onda da nova economia que é onde temos oportunidade de desenvolvimento. Não é o petróleo nem a Petrobras, mas energia limpa que vai ser demandada e podemos ser destinatários de investimentos de grande volume. Ficar discutindo Petrobras como se fosse o futuro é parar no século 20."

O ex-governador defendeu a privatização da Petrobras e disse não discordar de aportes feitos pelo poder público em caso de situações excepcionais, como a que ocorre hoje em função da guerra da Rússia na Ucrânia. 

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"Mas, claro, temos uma transição energética sendo feita e pode-se até discutir mecanimos para conter a alta de preços, mas eu concordo que isso não é objetivo da companhia. Acho que a Petrobras precisa ser conduzida a processo de privatização, bem-feito. E o poder público, que acaba sendo mau operador direto, deve ser regulador e fiscalizador, não se ausentar totalmente e pode até participar com políticas públicas que possam significar um aporte excepcional, mas não através da companhia ter política de subsídio, o que significa no final das contas prejuízo à população."

Eduardo Leite participou do painel Instigando o Poder Econômico do Brasileiro ao lado de Laura Carvalho, professora de economia na Universidade de São Paulo, e Eduardo Loyo, sócio do BTG Pactual. 

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