Na imagem, sessão virtual na Alesp
Reprodução / AlespA eleição para a presidência da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) irá ocorrer em março, mas os partidos já se articulam, ainda de forma tímida, e o líder do governo, deputado estadual Carlão Pignatari (PSDB), é considerado favorito.
A articulação em torno do nome de Pignatari começou ainda em 2020, com o próprio líder do governo conversando com legendas de esquerda e de direita, segundo interlocutores relataram ao R7 Planalto. Ele, contudo, nega. “Eleição é somente em 15 de março. Não tem campanha nenhuma ainda, só especulação”, disse.
O pleito dá gás, ainda, para a aliança entre PSDB e PT, que ocorre há diversas legislaturas na Alesp, isso porque o partido do ex-presidente Lula quer manter a chefia da 1ª secretaria, responsável pelo departamento de pessoal.
“Nós vamos reivindicar o direito de, como segunda maior bancada, a direção da 1ª Secretaria”, afirma o deputado estadual Teonílio Barba, líder do PT na Casa. Seu nome, inclusive, é cotado para a vaga.
A sinalização de que o PT possa apoiar o candidato do PSDB é considerada, por deputados da oposição, um entrave, porque dificulta as articulações de lançar um nome da esquerda à disputa. Barba nega e diz que ainda não foi procurado pelas demais legendas, mas que está aberto para diálogo.
O Novo, que lançou candidato na última disputa, ainda analisa se deve refazer a ação ou apoiar outro parlamentar. O PSOL, por sua vez, discute, caso não haja nome de oposição a Pignatari, lançar candidato próprio.
“Nós não votaremos no candidato do governador João Doria, porque entendemos que a agenda é ruim para o Estado de São Paulo. É privatista ausente, que afeta diretamente as pessoas mais vulneráveis. Já está na hora de encerrar esse ciclo e impor uma oposição verdadeira”, afirma Mônica Seixas, líder do PSOL.
A reportagem questionou o deputado estadual Arthur do Val (Patriota), que disse ainda estudar as alternativas e nomes da dispusta para a Presidência da Alesp, que irá ocorrer em 15 de março. O PSL, segundo fontes, ainda está dividido - uma parte da bancada defende nome próprio e outra estuda apoios.