R7 Planalto Eleições 2022: Bolsonaro tem um ano para se filiar ao PMB

Eleições 2022: Bolsonaro tem um ano para se filiar ao PMB

TSE diz que candidato deve estar filiado ao partido no mínimo seis meses antes da eleição, prevista para outubro do ano que vem

  • R7 Planalto | Plínio Aguiar, do R7

Na imagem, presidente Jair Bolsonaro

Na imagem, presidente Jair Bolsonaro

Marcos Corrêa/PR - 08.03.2021

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vai filiar-se ao PMB (Partido da Mulher Brasileira), como revelou o blog do Nolasco. O atual chefe do Executivo tem um ano para oficializar a filiação caso queira tentar a reeleição em 2022.

De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), para concorrer a cargo eletivo, o candidato deve estar filiado ao partido no mínimo seis meses antes da data fixada para as eleições – ou seja, em março de 2022.

Bolsonaro se filiará ao PMB e, depois de assumir o controle da sigla como presidente ou presidente de honra, mudará o nome do partido. O novo nome, contudo, ainda é desconhecido. A sigla abrigará ainda aliados hoje filiados a outras legendas.

Atualmente, o PMB não tem representantes do Congresso Nacional. A legenda conta apenas com três deputados estaduais: Diogo Senior, no Amapá, Neto Loureiro, em Roraima, e Maria Bethrose Fontenele Araújo, no Ceará.

A expectativa é de que a sigla, com a chegada de Bolsonaro, aumente seu capital político, com cerca de 15 parlamentares. Com a decisão de se filiar ao PMB, Bolsonaro encerra o projeto de criação do Aliança pelo Brasil.

Histórico
O partido foi fundado por uma mulher, a nordestina e militante social Suêd Haidar. Com apenas quatro meses de existência formal, desde o registro pelo TSE em 29 de setembro de 2015, configurou-se como um dos dez maiores partidos da Câmara dos Deputados em número de parlamentares. Na ocasião, tinha em seu quadro 21 deputados e apenas uma deputada.

Em sua página, o partido afirma que é de centro e “que pretende impulsionar a política nacional de forma a determinar a busca de seus principais eixos de luta como a valorização social, moral, profissional e política da mulher, bem como a integração da sociedade, visando alcançar por meio de medicas econômicas, sociais e políticas, o desenvolvimento nacional sem o caráter excludente e/ou discriminatório de quem quer que seja”.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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