Fernando Haddad, candidato do PT à Presidência
Amanda Perobelli/Reuters - 10.10.2018Desde que a Folha viu uma rede de empresários pagando por disparos anti-PT no WhatsApp, a campanha petista tenta emplacar a narrativa de que Fernando Haddad só está levando uma coça de Bolsonaro nas pesquisas graças às famigeradas fake news.
Até agora, o jornal não trouxe nenhuma prova da existênca de caixa 2 financiando esses ataques, mas só a simples alusão a isso fez com que o alarido petista merecesse destaque em quase todos os veículos de comunicação, e batesse à porta do próprio TSE.
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Nenhuma novidade.
O aparelhamento petista na imprensa e nas universidades fez o trabalho sujo de sempre.
Hoje, em sabatina a vários jornalistas do grupo Globo, Fernando Haddad desmoralizou de vez a tagarelice de que ele está sendo vítima de uma orquestração milionária de produção de fake news, e por isso, não consegue decolar.
Deu como sendo verdadeira uma afirmação irresponsável do cantor Geraldo Azevedo garantindo que o general Mourão estava entre os seus torturadores na época em que foi preso pelo regime militar. Lindberg Farias já tinha feito o mesmo.
Só que Mourão tinha apenas 16 anos e ainda estava nos bancos escolares do Colégio Militar de Porto Alegre. Ele disse que vai processar o cantor e Haddad pela acusação falsa.
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A campanha petista tenta fazer com Bolsonaro o mesmo que fez com Marina na eleição passada. Ou seja, estraçalhá-lo com mentiras cabeludas, com algum pé na realidade.
E, ainda tem gente dentro do PT, que diz não entender o ódio ao partido.
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