Bolsonaro faz o número 7 em lançamento de candidatura em 2018 pelo PSL, 17
Correio do PovoO DEM (Democratas) e o PSL (Partido Social Liberal) devem anunciar a fusão dos partidos no próximo 21 de setembro, em Brasília. Políticos têm feito convites, de forma informal, para a cerimônia. Como ainda não há convites impressos, a data pode mudar conforme avancem, ou não, as tratativas finais do processo.
A coalizão das duas legendas pode resultar na maior bancada na Câmara dos Deputados, com mais de 80 parlamentares. Isso porque o PSL tem 53 parlamentares, e o DEM, 28. Dessa forma, totalizariam 81 deputados.
O novo nome da sigla ainda não foi definido. Fontes relataram que o número, contudo, deve ser o 25, do DEM – o 17, do PSL, que elegeu o presidente Bolsonaro em 2018, será descartado. Mesmo se não houvesse fusão, nas eleições de 2022 o presidente não repetiria o número, já que deixou a legenda em novembro de 2019 e ainda está sem partido.
A coalizão entre DEM e PSL ocorre em meio a divergências de filiados. Filiado ao DEM e ministro do Trabalho e da Previdência Social, Onyx Lorenzoni criticou uma nota divulgada por seu partido e o PSL, em conjunta, contra o discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas manifestações de 7 de setembro.
Tanto o DEM como o PSL têm parlamentares bolsonaristas, e no caso do PSL, uma ala que rompeu como o presidente e hoje faz oposição.
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