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Governo mira fortalecimento da aviação regional no pós-Covid

Sem a presença de grandes aéreas internacionais, foco do investimento está em aeroportos regionais, que atraem aéreas brasileiras

R7 Planalto|Mariana Londres, do R7, em Brasília

Aéreas brasileiras, como a Azul, têm investido em rotas regionais
Aéreas brasileiras, como a Azul, têm investido em rotas regionais Aéreas brasileiras, como a Azul, têm investido em rotas regionais

O projeto do governo Bolsonaro de abrir o mercado brasileiro às empresas aéreas low cost internacionais foi atropelado pela pandemia do novo coronavírus. Com a entrada de novas companhias suspensa, o governo mira agora o fortalecimento da aviação regional, como explica o secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio. 

"Com a pandemia, o brasileiro está viajando mais pelo Brasil. Então, se por um lado as internacionais desistiram de entrar no Brasil, porque estão primeiro tentando sobreviver, as aéreas brasileiras é que estão tentando ampliar para a aviação regional, com aeronaves menores. Há um esforço coletivo. O governo fez investimento de R$ 1 bi nos últimos três anos em aeroportos regionais, que não eram operacionais. Investimentos em pistas e pátios para poder operar. Bonito (MS), Vitória da Conquista (BA), por exemplo, que não tinham infraestrutura adequada", disse.

Marcelo Sampaio, secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura
Marcelo Sampaio, secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura Marcelo Sampaio, secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura

Sampaio explicou ao R7 Planalto que o volume de investimentos nos aeroportos menores foi possível graças ao programa de concessões dos aeroportos maiores que vem sendo promovido. 

"Estamos passando os grandes para a iniciativa privada e transferindo os recursos públicos que iriam para os grandes para esses pequenos. Outros exemplos, Coxim (MS), Estirão do Equador (AM), este último um aeroporto que está com pista nova e onde pousa avião grande. E as aéreas estão se interessando. As origens e destinos já se ampliaram em relação ao período de pré-pandemia, porque o brasileiro está viajando mais pelo Brasil".

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Até o fim de 2019, a expectativa era que pelo menos oito novas empresas aéreas internacionais começassem a operar no Brasil a partir de 2020, o que levaria a maior competição e consequente redução de tarifas ao consumidor. Mas os planos de expansão das empresas ficaram suspensos com a pademia, sem ainda previsão de retomada. 

"Abrimos muito o mercado brasileiro para novas companhias porque é uma demanda da sociedade, pela concorrência, para reduzir o tíquete da tarifa. A expectativa era de entrarmos em 2020 com oito novas companhias aéreas. Globalia, JetSmart, Norwegian estavam prontas e tinham feito todo o processo da Anac. Mas aí em março de 2020 veio a pandemia e todas elas sofreram e precisamos mostrar novamente o tamanho do Brasil", conclui o secretário-executivo. 

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