Logo R7.com
RecordPlus
R7 Planalto

Governo passa a oferecer remédio de R$ 4.000 a transplantados de fígado

Medicamento sirolimo deve começar a ser disponibilizado pelo SUS em 180 dias

R7 Planalto|Edis Henrique Peres, do R7, em BrasíliaOpens in new window

  • Google News

LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O Ministério da Saúde incorpora o medicamento sirolimo ao SUS para transplantados de fígado.
  • O remédio, que pode custar até R$ 4.000, ajudará a evitar a rejeição de órgãos transplantados.
  • A disponibilidade do sirolimo pelo SUS deve iniciar em 180 dias, conforme a portaria publicada.
  • O crizotinibe foi excluído do SUS, pois existem alternativas com melhor custo-benefício.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Brasília (DF), 11/10/2023, Prédio do Ministério da Saúde, na Esplanada dos MInistérios em Brasília.  Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
MInistério da Saúde seguiu recomendação da Conitec Rafa Neddermeyer/Agência Brasil - 11.10.2023

O Ministério da Saúde publicou portaria no Diário Oficial da União nessa terça-feira (21) que incorpora o medicamento sirolimo ao SUS (Sistema Único de Saúde).

O remédio é usado como imunossupressor por pacientes adultos que passaram por transplante de fígado durante a infância. A substância ajuda a evitar a rejeição de órgãos transplantados.


Conforme apurou o R7 Planalto, o valor do medicamento pode chegar a R$ 4.000 em algumas farmácias.

O sirolimo deve começar a ser disponibilizado pelo SUS em 180 dias.


A decisão de incorporar o remédio ao SUS seguiu recomendação da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS). A comissão avaliou que há evidências de eficácia da substância, segurança e custo-efetividade do tratamento.

A decisão foi assinada pela secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, Fernanda De Negri.


A secretária também assinou uma portaria que retira o medicamento crizotinibe do SUS. A substância é usada para o tratamento de primeira linha de pacientes adultos com câncer de pulmão de não pequenas células avançado ou metastático.

A exclusão também seguiu recomendação da Conitec, que avaliou ter alternativas terapêuticas disponíveis com custo-benefício superior.

Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

Últimas


    Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.