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Gustavo Montezano assume chefia do BNDES no lugar de Levy

Novo presidente ocupa cargo após saída de Joaquim Levy, que recebeu bronca do presidente Bolsonaro por ter nomeado diretor ligado ao PT

R7 Planalto|Thiago Nolasco, da RecordTV, e Mariana Londres, de Brasília

Gustavo Montezano deve abrir "caixa-preta" do BNDES
Gustavo Montezano deve abrir "caixa-preta" do BNDES Gustavo Montezano deve abrir "caixa-preta" do BNDES

O economista Gustavo Montezano deverá assumir a presidência do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), no lugar de Joaquim Levy, que pediu demissão neste domingo (16) depois de ter sua "cabeça colocada a prêmio" pelo presidente Jair Bolsonaro.

O novo presidente é o atual secretário-adjunto da Secretaria de Desestatização e Desinvestimento. Mestre em Economia pela Faculdade de Economia e Finanças (IBMEC-RJ) e graduado em Engenharia pelo Instituto Militar de Engenharia (IME-RJ), Montezamp atuou como COO da ECTP (BTG Commodities), baseado em Londres, e anteriormente era o sócio diretor do BTG Pactual responsável pela divisão de credito corporativo e estruturados, em São Paulo. Iniciou sua carreira como analista de Private Equity no Opportunity no Rio de Janeiro.

O Ministério da Economia informou que encaminhou o nome de Montezano para a deliberação do Conselho de Administração do BNDES.

O novo presidente deverá colocar em prática a promessa de campanha de Bolsonaro de abrir o que chama de "caixa-preta" do banco e investigar a responsabilidade pelos financiamentos concedidos nos governos do PT.

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Além de ter de devolver R$ 126 bilhões neste ano, o banco também pode perder os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) pela proposta do relator da reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP).

Leia mais: Maia se diz 'perplexo' com a demissão de presidente do BNDES

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O BNDES já tem papel auxiliar em privatizações do governo e foi, por exemplo, responsável por estruturar projetos de desestatização das distribuidoras do sistema Eletrobras. Para concentrar no banco todas as fases do processo de privatização e não apenas a estruturação de projetos, o governo precisaria de alterações legais, que teriam de ser aprovadas no Congresso.

Demissão

No sábado (15), o presidente Bolsonaro disse estar "por aqui" com Levy e ameaçou demiti-lo caso ele não suspendesse a nomeação de Marcos Barbosa Pinto, tinha trabalhado no banco no governo PT - para a diretoria de Mercado de Capitais. Após as declarações, Pinto pediu demissão.

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