Na imagem, presidente Arthur Lira (PP-AL)
Pablo Valadares/Câmara dos DeputadosO presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quinta-feira (5) que pode pautar em plenário a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do voto impresso.
A medida pode ser feita em duas situações: se for rejeitado ou se a comissão especial ultrapassar as 40 sessões sem conseguir aprovar o relatório.
“Regimentalmente tem (como ir ao plenário). As comissões especiais não são terminativas, são opinativas, então sugerem o texto, mas qualquer recurso ao plenário pode ser feito. O importante é que a gente tenha calma”, afirmou Lira.
A PEC do voto impresso tramita na comissão especial e chegou a ser posta na pauta desta quinta-feira (5), às 14h. No entanto, foi adiada para 18h em função da ordem do dia em plenário. A medida, que é defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ganhou apoio de Lira nos últimos dias.
Nesta quarta-feira (4), Lira afirmou não existir nenhum fato relevante que aponde fraude nas urnas eletrônicas. Mesmo assim, não deixou de apoiar a bandeira de Bolsonaro. O chefe da Câmara falou em criar formas de auditagem “mais transparente”, que evite a contestação das eleições, e jogou a decisão final sobre o tema para o Senado.
O voto impresso virou uma das principais bandeiras de Bolsonaro e tem gerado conflito entre os Poderes, já que o titular do Executivo tem atacado a democracia, instituições e autoridades e colocado em suspeição a realização das eleições no ano que vem caso a medida não seja implementada no Brasil.
*Com informações da Agência Câmara
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