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Maia chora em discurso de despedida e é aplaudido de pé

Ao deixar a presidência da Câmara, deputado disse que três poderes concentram renda nas mãos dos servidores públicos

R7 Planalto|Mariana Londres, de Brasília

Rodrigo Maia chora em seu último discurso como presidente
Rodrigo Maia chora em seu último discurso como presidente Rodrigo Maia chora em seu último discurso como presidente

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) se emocionou durante o seu último discurso no comando da Casa. Depois de encaminhar a votação à presidência e aos demais cargos da mesa diretora, ele se dirigiu primeiramente aos oito candidatos à presidência e depois a todos os deputados. 

Maia chorou em vários momentos, especialmente no início e no final da sua fala e foi aplaudido de pé pelos colegas.

"De todos os anos, o último foi o mais desafiador, em uma semana a Câmara dos Deputados desenvolveu um sistema remoto. A PEC da Guerra foi construção desse plenário, consegui colocar nesse painel do PSL ao Psol, tivemos todos os partidos unidos. Quero do fundo do meu coração agradecer essa oportunidade que é única para quem faz política".

Maia disse que, do chão do plenário, continuará lutando pela melhor distribuição da riqueza produzida pelo País: 

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"O governo federal e os seus três Poderes é injusto porque ele concentra a renda nas mãos dos servidores públicos e não é esse Estado que nós queremos defender. Nos Estados Europeus impostos transferem 40% de renda e aqui menos de 5%. Esses são os nossos desafios: a vacina, o enfrentamento da pandemia e que os brasileiros sejam mais iguais. Que a escola pública seja boa para todas, que as UTIs salvem todos os brasileiros. É isso que precisamos enfrentar". 

Maia pediu desculpas pelas desavenças durante o processo eleitoral, especialmente com o deputado Arthur Lira (PP-AL) e seus apoiadores.

"Tive oportunidade de conhecer melhor a nossa realidade através de cada deputado e apenas um de vocês. A partir dessa eleição, nós ficaremos unidos, eu no plenário. Com muito orgulho construiremos o País não para os próximos dois anos, mas para os próximos vinte anos".

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