MC Gui não soube usar as redes sociais e está pagando caro por isso
Reprodução/InstagramA essa altura, o mundo já sabe quem é e o que fez MC Gui. O julgamento implacável está ocorrendo no Tribunal da Santa Inquisição da Internet, e não cabe aqui estabelecer juízo de valor sobre esse moleque mal-educado, mimado e arrogante. Melhor é usar o erro grosseiro dele para tirar algum proveito.
Redes sociais são capazes de destruir não só reputações, mas vidas. Não há nisso nenhum exagero. Qualquer um é capaz de lembrar de algum caso de suicídio motivado por ciberbullyng, invasão de privacidade ou exposição criminosa. Todo cuidado é pouco.
Mas é como gravidez indesejada: praticamente todos, a partir da adolescência, sabem como evitar e têm noção das consequências. Isso não impede que milhões de casais suficientemente esclarecidos engravidem sem querer.
Não é por isso, no entanto, que pais, amigos, professores e autoridades deixarão de informar os jovens (e adultos) como evitar ou prevenir a gravidez fora de hora. O mesmo acontece com os conselhos sobre o uso responsável da internet: tem que repetir, insistir e torcer para que nada de pior aconteça.
A atitude do MC traz um aspecto pouco elaborado quando tratamos desse assunto: o de que qualquer um pode — de forma até inconsciente, ou sem medir o tamanho do impacto — usar um celular como uma arma apontada para inocentes. E armas machucam, ferem, deixam sequelas e matam.
E ninguém quer ser ruim de pontaria que nem o MC GUI. Ô moleque tonto!
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