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Mel Maia é vítima da intolerável cafajestagem do macho brasileiro

Não é questão de moralismo, que fica ao gosto da freguesia; é o caso de um assédio canastrão, uma fanfarronice de homens que agem sem freios 

R7 Planalto|Marco Antonio Araujo, do R7

Atriz mandou um print da cantada grosseira para a esposa do fanfarrão
Atriz mandou um print da cantada grosseira para a esposa do fanfarrão Atriz mandou um print da cantada grosseira para a esposa do fanfarrão

O que leva um marmanjo, casado, a mandar mensagens eróticas para uma adolescente de 15 anos? Sem hipocrisia, o motivo todos nós sabemos. Mas, também aqui entre nós: esse cara merece um corretivo – e mandar um print da conversa para a esposa dele até que sai barato.

Essa pena branda foi aplicada pela atriz Mel Maia a um cidadão atrevido e mal-educado (para dizer o mínimo) que tascou no privado de uma rede social: “Essa sua língua deve fazer mágica”. Que vergonha alheia, mermão. Muito tosco. Se manca.

Na letra fria da lei, não podemos caracterizar essa cafajestagem como pedofilia. Grosso modo, a perversão se aplica quando as vítimas têm menos de 14 anos. O que não muda é o aspecto igualmente doentio de uma sociedade em que homens agem sem freios ou senso de ridículo.

Essa autoestima compulsiva tem diagnóstico fácil: os machos, lerdos por natureza, ainda não deixaram cair a ficha de que o mundo mudou. Perdeu, playboy. Essa pretensa impunidade está com prazo de validade vencido. Para que tá feio.

Não é nem questão de moralismo, que fica ao gosto da freguesia. Pela pronta reação da atriz à abordagem (audaciosa? cafona? pateta?), o caso se aproxima do assédio canastrão. Fanfarronice de um homem que não sabe se controlar. Aí tem que se ferrar mesmo.

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