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Petrobras corta 25% de salários de funcionários administrativos

Medida vale por 3 meses com redução de jornada apenas para os que não têm gratificação. Gerentes terão gratificações postergadas

R7 Planalto|Mariana Londres e Plínio Aguiar

Petrobras corta 25% de jornadas e salários de funcionários
Petrobras corta 25% de jornadas e salários de funcionários Petrobras corta 25% de jornadas e salários de funcionários

A Petrobras anunciou em comunicado interno aos funcionários a redução da jornada dos funcionários administrativos de 8 para 6 horas com redução de 25% dos salários por três meses (abril, maio e junho).

A redução vale os funcionários da área administrativa, e não da operacional (extração e refino, por exemplo, plataformas, terminais e outras partes operacionais que não estão nessa redução).

Os funcionários que trabalham em unidades operacionais e não estão em regime de turno administrativo e técnico também terão redução de jornada e corte de salário.

O comunicado interno ocorre no mesmo dia que a empresa anunciou novo corte na produção. A Petrobras tem cerca de 21.000 funcionários na área administrativa. 

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Para os gerentes, coordenadores, consultores e supervisores, no entanto, não se fala na redução de salário, apenas na postergação do pagamento das gratificações (de 10% a 30%) da remuneração mensal referente aos meses de abril, maio e junho de 2020. 

A medida causou insatisfação no setor administrativo da petroleira pelo fato dos que ganham salários menores terem corte de salário em 25% e os que ganham mais (gerentes e supervisores) terem sofrido postergação.

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Procurada, a Petrobras confirmou os cortes nos salários e as reduções de horários. "Novas medidas necessárias para assegurar a sustentabilidade da companhia nesta que se configura a pior crise da indústria do petróleo nos últimos 100 anos", argumentou.

Questionada sobre o motivo da redução de salário aplicada somente para funcionários administrativos, disse que os gestores (que não sofrerão redução de salário, apenas postergação do pagamento de gratificações) "é comum ficarem à disposição da companhia permanentemente durante todo o dia". "Esses empregados não terão redução de jornada e, em momentos de crise, podem ser acionados inclusive em horários estendidos. Por isso a medida adotada foi de redução temporária da remuneração com postergação do pagamento", acrescentou.

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