Na imagem, senador Angelo Coronel, que preside a CPMI das Fake News
Geraldo Magela/Agência Senado 27.02.2019O presidente da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) das Fake News, senador Angelo Coronel (PSD-BA), afirmou nesta quarta-feira (22) que não vê motivos para uma interferência dos trabalhos do grupo.
“Não vejo motivos para o STF interferir nos trabalhos da sequência da CPMI, visto que eles também são vítimas”, disse ao R7 Planalto, enquanto aguarda a decisão da Suprema Corte sobre a ação que tenta anular a prorrogação do prazo de encerramento dos trabalhos da Comissão.
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A ação, movida pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), trata-se de um mandado de segurança. O parlamentar alega que a Comissão tem se prestado a perseguir apoiadores do governo federal.
A CPMI das Fake News começou com as atividades em setembro de 2019, com o término no dia 14 de abril. No entanto, 34 senadores e 209 deputados assinaram no início deste mês um requerimento que prorrogava os trabalhos do grupo por mais 180 dias.
“Lembro que a prorrogação foi uma decisão do Congresso Nacional e que a mim, como presidente do colegiado, cabe apenas acatar a decisão que for tomada pela Suprema Corte”, acrescenta.
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