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Provocadas por Flávio Bolsonaro, senadoras fazem plantão na CPI

Senador disse que elas não tinham interesse na comissão. Senadoras fizeram uma escala para ter sempre uma nas discussões

R7 Planalto|Mariana Londres, de Brasília

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo, com senadora Leila Barros (PSB-DF)
O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo, com senadora Leila Barros (PSB-DF) O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo, com senadora Leila Barros (PSB-DF)

Provocadas pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no dia da instalação da CPI da Covid, as senadoras resolveram fazer uma "escala" para acompanhar presencialmente os trabalhos da comissão. Apesar de não terem assento, elas decidiram que sempre uma delas estará no colegiado presencialmente, para acompanhar os trabalhos e fazer perguntas (por não serem membros, não têm direito a votar). 

"Na minha terra tem um ditado que diz: “Não cutuque onça com vara curta”. Já íamos participar da CPI diuturnamente, porque nada é mais importante para a bancada feminina que entender os erros mortais que mataram centenas de milhares de brasileiros, e continuam matando. Agora, provocadas, estaremos de plantão 24 horas", disse a líder da bancada, Simone Tebet (MDB-MS). 

Na terça-feira (27), durante a instalação da CPI, Flávio Bolsonaro, que não é membro do colegiado, disse que as mulheres "já foram mais respeitadas e mais indignadas" e "não fazem questão de estar na CPI". A reação veio imediamente.

Líder da bancada feminina rebate Flávio e nega desinteresse em CPI

Nesta quinta-feira (29) foi a vez da senadora Leila Barros (PSB-DF) acompanhar os trabalhos. Durante o bate-boca entre senadores governistas e oposicionistas ela quis esclarecimentos de quantos requerimentos estavam à mesa na discussão da ordem de votação: eram mais de 300. 

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