O relator da reforma administrativa, deputado Arthur Maia (DEM-BA), admitiu nesta quarta-feira (1º) que errou e irá excluir do relatório apresentado ontem o trecho que previa que o diretor-geral da Polícia Federal centralizasse a escolha de delegados nos inquéritos conduzidos pela instituição.
A escolha dos delegados é feita por superintendentes nos Estados, ou seja, funciona de forma descentralizada e com autonomia dos superintendentes. A proposta de centralização surpreendeu delegados da PF.
O trecho excluído do parecer é o seguinte:
"Os inquéritos policiais relacionados ao exercício das funções institucionais de que trata o § 1º serão conduzidos por Delegados integrantes da carreira nele referida, designados pelo Diretor-Geral da Polícia Federal".