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Remédio à base de maconha une PSL de Bolsonaro a PSOL de Freixo

Projeto para liberação de remédios à base de princípio ativo encontrado na planta tem como autores os deputados Carla Zambelli e Marcelo Freixo

R7 Planalto|Caio Sandin, do R7

Canabidiol auxilia no tratamento de diversas doenças
Canabidiol auxilia no tratamento de diversas doenças Canabidiol auxilia no tratamento de diversas doenças

Separados ideologicamente na maioria das discussões, o partido do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e seu antagonista ideológico (PSOL) lutarão unidos por uma causa relacionada à saúde e à polêmica da liberação do plantio da maconha para fins medicinais.

Carla Zambelli e Marcelo Freixo apoiam um projeto de lei que pretende liberar a plantação da Cannabis sativa por indústrias farmacêuticas para produção de remédios que tem como base em canabinoides como o CBD (canabidiol) e o THC (tetraidrocanabinol).

Tais medicamentos já podem ser importados legalmente, custando milhares de reais para os familiares de doentes.

Zambelli comenta que os benefícios não se restringem aos pacientes e seus familiares:

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— Além da melhoria da saúde dos pacientes, a economia também sentirá efeitos positivos com a pesquisa, produção e o desenvolvimento dos medicamentos, visto que o aumento da escala de produção fará com que o impacto no custo do produto seja muito menor.

A deputada ainda confia que possíveis parcerias entre governo e laboratórios reduzam ainda mais o preço destes remédios, que auxiliam pacientes com Parkinson, Alzheimer, esquizofrenia, depressão e autismo. Segundo ela, a planta também pode ser utilizada ainda pela indústria náutica, de confecção e até de cosméticos.

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Marcelo Freixo foi chamado pela congressista do PSL para se tornar coautor do projeto e confirmou, por meio de sua assessoria, que assinou o pedido, que será apresentado à Câmara assim que a casa retornar do recesso parlamentar.

Fica de fora da proposta um ponto no qual os dois autores divergem: o uso recreativo da maconha.

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Enquanto Freixo defende a liberação, Carla confirma que, este fim "está completamente fora da nossa atuação".

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) segue seu estudo sobre a liberação ou não e realizará, no próximo dia 31 de julho, duas audiências públicas para discutir o tema com a sociedade civil.

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