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Republicanos repudiam fala de Alvim com citação nazista

Marcos Pereira diz que nazismo "com todo seu mal nunca deve ser esquecido não para ser celebrado, mas para nunca mais ser praticado"

R7 Planalto|Plínio Aguiar, do R7

Vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira pede demissão de Alvim
Vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira pede demissão de Alvim Vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira pede demissão de Alvim

O vice-presidente da Câmara dos Deputados e presidente nacional do Republicanos, o deputado federal Marcos Pereira, repudiou de forma veemente a postura do secretário da Cultura, Roberto Alvim, demitido por Jair Bolsonaro nesta sexta-feira (17) após parafrasear uma frase dita pelo nazista Joseph Goebbels.

"Tornou-se lugar-comum acusar a esquerda dos atos espúrios cometidos por quem quer que seja, dentro do governo ou fora dele. Nessa disputa estúpida de discursos vazios, ausente de razoabilidade, quem perde é o povo brasileiro", argumentou o vice-presidente da Câmara.

Pereira afirmou que o nazismo "com todo seu mal nunca deve ser esquecido para não ser celebrado, mas para nunca mais ser praticado no mundo". Por fim, Pereira aponta que Alvim deve ser demitido.

Republicanos repudia frase de secretário da Cultura
Republicanos repudia frase de secretário da Cultura Republicanos repudia frase de secretário da Cultura

Na noite desta quinta-feira (16), Alvim usou uma frase do Ministro da Propaganda da Alemanha nazista ao anunciar o Prêmio Nacional das Artes. O secretário negou citação direta, disse desprezar o Nazismo e falou que houve uma "associação remota e uma coincidência retórica entre os discursos".

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Em vídeo divulgado pela Secretaria Especial de Cultura, Alvim diz que "a arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional”. “Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes de nosso povo, ou então não será nada", afirmou.

Em obra de Peter Longerich, uma biografia, o líder nazista Goebbels disse: "A arte alemã da próxima década será heroica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada".

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