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R7 Planalto Senadores acionam STF contra PGR por suposta prevaricação

Senadores acionam STF contra PGR por suposta prevaricação

Documento foi protocolado nesta quarta-feira (18) por Fabiano Contarato e Alessandro Vieira e mira Augusto Aras

  • R7 Planalto | Plínio Aguiar, do R7

Na imagem, Augusto Aras (PGR)

Na imagem, Augusto Aras (PGR)

Antonio Augusto/Secom/PGR - 15.12.2020

Os senadores Fabiano Contarato (Rede-ES) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE) apresentaram nesta quarta-feira (18) ao STF (Supremo Tribunal Federal) uma notícia-crime contra o PGR (Procurador-Geral da República), Augusto Aras, pelo suposto crime de prevaricação.

A ação foi encaminhada à ministra Cármen Lúcia e pede que seja encaminhada ao Conselho Superior do Ministério Público Federal a fim de que Aras seja investigado e processado por eventual infração penal por prevaricação, tipo criminal em que o agente público deixa de agir ou retarda ação por interesses pessoais.

“Fica evidente, assim, que o procurador-geral da República tem se recusado, de modo reiterado, a praticar atos que lhe incubem, notadamente, a abertura e condução de inquéritos para apurar o cometimento de crimes comuns pelo presidente da República e outras autoridades no enfrentamento à pandemia de covid-19”, diz o documento.

O pedido de apuração de ilegalidade dos atos de Aras trata dos seguintes pontos: omissão quanto aos ataques ao sistema eleitoral brasileiro, omissão e recusa de atuar em relação ao dever de defender o regime democrático e omissão e recusa de atuar em relação ao dever de fiscalizar o cumprimento da lei no enfrentamento à pandemia.

“O conjunto de fatos demonstra patentemente que o procurador-geral da República procedeu de modo incompatível com a dignidade e com o decoro de seu cargo”, avaliam os senadores.

A ministra endereçará a petição ao CSMPF, no qual será avaliada a instauração de inquérito. Uma vez aberto, pode-se oferecer denúncia ao STF ou arquivar a notícia-crime. A reportagem busca contato com Aras. O espaço está aberto para manifestação.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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