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Silva e Luna diz que crise hídrica deve durar até novembro 

Presidente da Petrobras participou de Comissão Geral da Câmara sobre preços de combustíveis, incluindo gás para termelétricas 

R7 Planalto|Mariana Londres, do R7, em Brasília, com Estadão Conteúdo

Presidente da Petrobras diz que crise hídrica deve durar até novembro
Presidente da Petrobras diz que crise hídrica deve durar até novembro Presidente da Petrobras diz que crise hídrica deve durar até novembro

O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, disse na Comissão Geral da Câmara, nesta terça-feira (14) que a crise hídrica deve durar até novembro, mas que a estatal irá honrar todos os seus contratos de fornecimento para as termelétricas.

"Estamos comprometidos com a crise, passamos de dois para oito giga nossa capacidade de entrega de gás e ampliamos o número de navios. Temos uma crise hídrica que se arrasta há algum tempo e deve perdurar até novembro".

Luna disse mais cedo que o presidente Bolsonaro nunca interveio diretamente na empresa desde que assumiu o comando da estatal e que sua atuação é feita apenas por meios já previstos em lei.

Sobre as altas de preços dos combustíveis, ele disse que existe um aceno de estudo para redução de preços. 

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"O presidente Bolsonaro tem reiteradamente falado que o preço do combustível está alto. Numa reunião com o governador do Rio ele fez um aceno que eu considero relevante, ele disse -vamos reunir todos nós, e fazer uma conversa, todos os que participam da cadeia e analisar uma forma de reduzir os componentes que integram o valor do preço final.- Penso que é uma excelente proposta".

O general participou de um debate sobre a situação da operação das termelétricas, o preço dos combustíveis e outros assuntos relacionados à empresa no plenário da Câmara. Inicialmente, ele falaria na comissão de Minas Energia, mas o evento foi transferido ao plenário para que todos os deputados pudessem participar.

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O presidente da Câmara, Arthur Lira, que deu mais visibilidade à participação do presidente da Petrobras com essa mudança, se ausentou da sessão quando ela chegou à metade, aproximadamente. Em sua explanação inicial, Lira apenas se concentrou no script do processo que se seguiria e não fez qualquer comentário sobre o tema.

A expectativa sobre um posicionamento do presidente da Câmara era grande porque ontem à noite ele criticou a gestão da Petrobras, causando forte reação nos papéis da petroleira no after hours em Nova York. A mensagem foi publicada no Twitter após a Casa confirmar que o presidente da estatal participaria do debate de hoje. "Tudo caro: gasolina, diesel, gás de cozinha. O que a Petrobras tem a ver com isso? Amanhã hoje, a partir das 9h, o plenário vira Comissão Geral para questionar o peso dos preços da empresa no bolso de todos nós. A Petrobras deve ser lembrada: os brasileiros são seus acionistas", escreveu Lira.

O posicionamento de Lira ocorreu na sequência de ataques feitos à política de preços da Petrobras - realizados da oposição a membros do governo, incluindo o presidente Jair Bolsonaro - diante da alta da inflação. Após as declarações do presidente da Câmara, o ADR da Petrobras em Nova York mergulhou mais de 2% na sessão estendida. Depois de certa oscilação, o papel encerrou o pregão extra em US$ 10,19, baixa de 1,16%.

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