Na imagem, senador Irajá Silvestre (PSD-TO)
Jane de Araújo/Agência Senado - 12.02.2020A defesa do senador Irajá Silvestre (PSD-TO), suspeito de estupro contra uma jovem de 22 anos, afirmou que imagens da casa noturna e do flat contradizem a versão da vítima.
“A denunciante disse que teria sido supostamente dopada, estaria inconsciente ou com amnésia, quando ainda estava na companhia do senador Irajá desde o momento em que estavam com amigos num restaurante na capital paulista, o que não condiz com a realidade”, diz nota do advogado Daniel Bialski.
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“Todas as imagens de CFTV requisitadas, de todos os locais em que estiveram naquela data, revelam justamente o contrário, ou seja, de que eles chegaram de mãos dadas, caminhando tranquilamente e, mais do que isso, mostrando que ela manuseara seu celular, conduta incompatível com alguém que estaria alegadamente sem a capacidade e discernimento de seus atos”, acrescenta.
O advogado informa, também, que o senador se submeteu aos exames de corpo de delito e toxicológico. “O resultado do exame do nosso constituinte foi negativo, fulminando, de pronto, a alegação da vítima de que teria entrado em luta corporal com ele”, diz.
A reportagem busca contato com a jovem. O espaço está aberto para manifestação.
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Caso
O senador é suspeito de estuprar uma jovem de 22 anos num flat em um bairro nobre da cidade de São Paulo (SP). A suspeita contra o senador, filho da também senadora Kátia Abreu (PP-TO), consta de um boletim de ocorrência registrado na madrugada desta segunda-feira (23) pela jovem no 14º Distrito Policial (Pinheiros). O parlamentar nega as acusações.
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