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Visita de Pompeo é mais um capítulo da aproximação Brasil-EUA 

Expectativa é que haja sinalização de atuação conjunta em relação à Venezuela, por meio de um anúncio. Trump está em campanha para reeleição

R7 Planalto|Thiago Nolasco, de Boa Vista e Mariana Londres, de Brasília

Visita de Pompeo é mais um capítulo da aproximação Brasil-EUA
Visita de Pompeo é mais um capítulo da aproximação Brasil-EUA Visita de Pompeo é mais um capítulo da aproximação Brasil-EUA

A visita do secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, ao Brasil nesta sexta-feira (18) é mais um capítulo do estreitamento dos laços diplomáticos Brasil-EUA que vem ocorrendo desde o início da gestão de Jair Bolsonaro. Durante o encontro, é esperado anúncio relacionado à Venezuela. 

A escolha do local da agenda, a fronteira entre o Brasil e a Venezuela, foi estratégica pelo governo americano. Em plena corrida eleitoral. Trump precisa conquistar o eleitor latino da Flórida, Estado considerado estratégico apara as eleições e que segundo as pesquisas segue com empate técnico entre o presidente americano e o democrata Joe Biden.

Com a visita de Pompeo, o governo Trump quer mostrar que ainda está empenhado em uma mudança de regime na Venezuela para um governo democrático. 

Já pelo lado brasileiro, o governo Bolsonaro pode se beneficiar da visita caso haja algum aceno sobre a política ambiental na Amazônia e agora sobre o Pantanal em chamas. Uma declaração de apoio à política ambiental de Bolsonaro o ajudaria também a reforçar o discurso que já foi gravado pelo presidente para a abertura da Assembleia Geral da ONU, e que será exibido na terça-feira (22). 

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A questão ambiental tomou grande parte do discurso de Bolsonaro na abertura da assembleia no ano passado, e esse ano não deve ser diferente. Em 2019, o presidente brasileiro também citou a Venezuela em seu discurso, apoiando o reestabelecimento da democracia e citando os EUA. "Trabalhamos com outros países, entre eles os EUA, para que a democracia seja restabelecida na Venezuela".

O governo Bolsonaro tem promovido um alinhamento praticamente automático com os EUA, uma mudança grande na tradição diplomática brasileira, que até o governo Dilma manteve a tradição de optar pela neutralidade o que possibilitava o País de ser visto como um possível mediador de conflitos.

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