O pior dos mundos para Daniel Alves. Pedido de pena máxima por estupro. 12 anos de cadeia. Vítima não quer indenização
O lateral propôs um acordo: quatro anos de cadeia e uma indenização para a mulher que o acusa de estupro. O Ministério Público pediu nove anos de cadeia. A defesa da vítima quer pena máxima: 12 anos
Todos os Blogs|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
A situação está se complicando para Daniel Alves.
Como o blog vem alertando, o caso é muito grave.
E a opinião pública espanhola quer uma resposta firme caso seja comprovada a acusação de estupro de uma jovem de 23 anos, que teria ocorrido no dia 30 de dezembro de 2022.
A postura da mulher com quem o ex-jogador da seleção brasileira teria tido relações sexuais forçadas se mostra impressionante. E absolutamente firme.
Daniel Alves mudou sua versão sobre a acusação de estupro quatro vezes — primeiro, disse que nunca havia visto a jovem; depois, que esteve dançando com ela na boate Sutton, em Barcelona; em seguida, confirmou que tiveram relações sexuais consensuais; e, finalmente, que ela o atacou sexualmente no banheiro da boate.
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Disse que havia ficado três minutos com ela no banheiro. Mas imagens o desmentiram. Ambos ficaram 14 minutos trancados.
Preso desde o dia 20 de janeiro, ele autorizou sua advogada a propor uma "robusta" compensação financeira e quatro anos de prisão como acordo.
O Ministério Público Espanhol pediu a prisão por nove anos. E indenização de 150 mil euros à vítima.
Mas hoje vazou o pedido da defesa da mulher: 12 anos de cadeia. Não aceita dinheiro nenhum.
E também quer uma medida protetiva que dure dez anos, depois de o brasileiro cumprir pena. Exige que Daniel Alves seja impedido de se aproximar menos de 1 quilômetro da jovem.
Como não houve acordo entre as partes, haverá julgamento.
E a pressão popular está muito forte contra o lateral.
Por conta de suas várias mentiras nos depoimentos.
Há a certeza da mídia espanhola de que sua esposa, Joana Saenz, não pediu o divórcio para não prejudicar ainda mais o marido.

O país europeu era muito condescendente com as agressões sexuais.
Mas a legislação mudou, se adequou à modernidade.
E Daniel Alves pode ser o símbolo da atual intolerância.
Desde que o caso se tornou público, a mídia espanhola tem sido muito dura com o brasileiro.
Companheiros do Barcelona, onde jogou por oito anos, não foram visitá-lo e muito menos se posicionaram a favor do lateral.
A postura da juíza Concepcíon Cantón tem sido firme.
Ainda mais depois que foi encontrado DNA do jogador nas roupas da mulher que o acusa.
Para ela, Cantón, há evidências de crime.
Daí a necessidade do julgamento.
Temendo que Daniel Alves imitasse Robinho, que, depois de condenado a nove anos por estupro na Itália, continua livre no Brasil, o ex-lateral da seleção brasileira teve quatro pedidos para deixar a cadeia negados.
Com a certeza de que não há acordo, o julgamento será, finalmente, marcado.
A mídia espanhola garante que acontecerá, no máximo, em 40 dias.
Daniel Alves está preso há 11 meses.
A tendência é que a sentença não seja favorável.
Muito pelo contrário.
Será quase impossível não passar anos na cadeia...
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