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Desculpas e ‘orgulho’ de Abel não disfarçam. Eliminação para o Botafogo marca pior campanha do técnico na Libertadores

Depois de 15 dias, outra eliminação do Palmeiras nas oitavas. E no Allianz Parque. O clube caiu diante do Flamengo. E ontem, com o empate em 2 a 2, o Botafogo foi quem o tirou da Libertadores. Retrancas de Abel no Rio contra os rivais foram as responsáveis pelo adeus

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Em 15 dias, duas eliminações. Na Copa do Brasil. E na Libertadores. Pior momento de Abel Ferreira Cesar Greco/Palmeiras

O mesmo enredo pobre de 15 dias atrás.

O Palmeiras desesperado tentando reverter derrotas no Rio de Janeiro.

Em partidas que Abel Ferreira colocou seu time retrancado, medroso.

E outra vez, em pleno Allianz Parque lotado, o clube não consegue reverter.


E é eliminado da competição mais importante do ano, nas oitavas-de-final.

No dia 7 de agosto, o classificado foi o Flamengo, na Copa do Brasil.


15 dias depois, ontem, a festa coube ao Botafogo, depois do empate em 2 a 2.

O resultado prático é o fim do sonho do tetracampeonato da Libertadores.


Deixou de colocar nos seus cofres, pelo menos, R$ 4,7 milhões de arrecadação, dinheiro que foi obtido ontem.

O Palmeiras não caía tão cedo na Libertadores há sete anos, em 2017 foi eliminado nas oitavas.

Agora, só resta o clube lutar para tentar vencer o Brasileiro.

O treinador português não terá mais como usar o calendário para justificar fracassos do seu time.

Suas declarações após a eliminação de ontem foram rasas.

E omitiram o fato dele ter montado uma equipe defensiva no Nilton Santos, que perdeu por 2 a 1.

Trouxe a obrigação de o seu time atacar de qualquer jeito para tentar conseguir dois gols de vantagem.

“Vivo de futebol, mas não só. Orgulho, fica aqui uma demonstração do que peço aos jogadores.

“No futebol há três resultados: vitória, derrota e empates. Há coisas que não controlamos, se a bola bateu na trave no último segundo. Ou se no melhor momento do jogo sofremos dois gols porque nosso adversário foi letal e foi melhor em 15 minutos dentro dos 90. O mês de agosto foi difícil, sorteios difíceis. Caímos de forma digna contra o Flamengo e agora contra o Botafogo.

“Sentimento de orgulho, tristes, mas de cabeça erguida.”

Abel Ferreira é o melhor treinador da história do Palmeiras.

Já ganhou dez títulos em menos de quatro anos.

Mas tem acumulado decisões inexplicáveis.

Como escalar Estevão, que vinha de contusão, contra o Vitória, enquanto poupava todos os outros titulares.

E o perdeu para os jogos contra o Flamengo, nas oitavas da Copa do Brasil.

Assim como segurar demais o Palmeiras diante do Botafogo no primeiro confronto das oitavas.

Se não fosse Weverton, seu time seria goleado.

Os erros custaram caro demais.

Ele é muito grande como técnico, e o elenco milionário que tem nas mãos, não deveriam permitir suas palavras nesta madrugada.

Lamentar os sorteios que colocaram Flamengo e Botafogo pela frente.

Pura desculpa.

Como dizer que só ontem teve 80% dos atletas que o Palmeiras possui.

Se esquecendo que os outros clubes também têm atletas contundidos.

Ou o Botafogo não perdeu até o final da temporada o ótimo Júnior Santos?

“Foi um mês que começou pela dureza do sorteio, é sorte, é o que é. Tivemos problemas físicos dentro do time, outros emocionais. Só consegui ter este elenco 80% só agora, infelizmente. Mas, na minha opinião, a tempo de fazer um grande jogo, mas infelizmente, tiramos os primeiros 15 minutos, deveríamos ter entrado no jogo primeiro, ter feito um gol primeiro.”

Como contra o Flamengo, as comparações são inevitáveis, foi a mesma história do número maior de finalizações.

É preciso analisar com calma como foram feitos esses arremates.

O quanto pesou o desespero de ter de reverter a derrota no Rio de Janeiro.

“Fizemos 11 finalizações e eles três (no primeiro tempo), no segundo tempo nós 15 e eles cinco.

“Futebol é eficácia e felicidade, isso entra no jogo, não só competência e lado emocional.

“Para além da qualidade do nosso adversário, nós não fomos felizes, apesar dos três gols e ter um gol anulado. As regras são claras, quando bate na mão antes do marcador fazer o gol, tem que ser anulado. É aceitar, estamos fora da Copa contra o Flamengo, estamos fora da Libertadores contra o Botafogo, agora vamos lutar até o fim pelo objetivo que nos resta neste ano.”

Nas redes sociais, o que seria inimaginável desde outubro de 2020, aconteceu.

Muitos palmeirenses pedindo a saída de Abel Ferreira.

Situação que a presidente Leila Pereira promete não ser real até dezembro de 2025, quando termina o contrato do português.

E se ele desejar, o pedido de antecipação da renovação do seu contrato até 2027 já foi feito.

Independente de eliminações ou derrotas.

Leila o considera o treinador ideal do Palmeiras e ponto final...




Veja também: Festa contida e de costas pro VAR: veja reações inusitadas de Abel Ferreira em gol anulado

O treinador Abel Ferreira teve reações inusitadas no gol anulado de Gustavo Gomez, que seria o da virada do Palmeiras e poderia levar a disputa contra o Botafogo para os pênaltis, nas oitavas de final da Copa CONMEBOL Libertadores. Todo o banco de reservas pulou em êxtase na hora do gol, já o treinador se conteve e manteve a calma sem festejar. Quando o árbitro foi ao VAR, enquanto jogadores e membros do staff dos dois times ficaram atrás do árbitro, Abel resolveu virar de costas para a tela do VAR, se distanciou e ficou agachado em um ato solitário, como se já esperasse que o gol acabaria sendo anulado como foi. Veja as reações do treinador do Palmeiras no lance.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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