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Dor de barriga no voo faz viagem de férias ser inesquecível

Uma pequena parada no banheiro causou turbulências no voo da nossa Maria para a Grécia

Todos os Blogs|Mônica SimõesOpens in new window

Ter uma dor de barriga não é a pior coisa que pode te acontecer no banheiro do avião Imagem criada por IA via Freepik

E aí Mariassss!!!

Como passaram a semana?

Sei que sentiram a minha falta, sinto isso de longe. Saudades é uma sensação que não dá pra esconder.

Tenho certeza de que vocês gostaram da história da amiguinha surpresa da nossa Maria!


Imagina só, ter uma lesma como uma das melhores amigas. Na verdade, era única e melhor amiga da nossa Maria. Pois é, mas o tempo passa, o tempo voa, e a vida muda. Nossa Maria conseguiu finalmente socializar melhor e com maior eficácia, conseguiu casar e ter filhos. Aleluia!

Não que casar e ter filhos seja obrigação, muito pelo contrário. Cada Maria opta pela melhor qualidade de vida e pelo jeito de viver que quiser. Mas, era um grande desafio para a Maria da semana passada ter uma relação melhor com o mundo, com a sociedade e também nos relacionamentos. No final das contas, a relação que ela tinha com a lesma acabou ajudando na abertura para o mundo.


Agora, a história de hoje está pra lá de engraçada e também pavorosa, diga-se de passagem.

Nossa Maria viveu experiências bem esquisitas nas alturas.


Venha comigo e acompanha a história até o final e divirta-se com nossa Maria dentro do avião.

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Minha viagem de férias já está programada há um ano e eu estava ansiosa, querendo saber se estava tudo certo. Conferi todos os detalhes.

Sou uma mulher analítica por natureza e sempre preciso saber e ter certeza de que tudo o que eu faço está correto e dentro da planilha. Verifico umas mil vezes.

Bem, meu voo estava marcado para as 2h00 da manhã. Era a primeira vez que viajaria para Europa, então era o único horário que teria para que chegasse no local e conseguisse aproveitar a primeira diária do hotel.

Pensei em cada detalhe, em cada momento incrível, especial e inesquecível que passaria na Grécia.

Arrumei minha mala, verificando todos os detalhes e conferindo cada acessório que eu colocava dentro das minhas duas malas enormes. Peguei um táxi e fui para o aeroporto. Sim, Marias! Viajei sozinha, eu e eu. Tinha acabado terminar o relacionamento e estava naquele momento de amor próprio total.

Cheguei no aeroporto e fui despachar minhas malas. Estava ciente de que nada daria errado. Fui até o banheiro, fiz um xixixinho, achei que estava tudo certo. Tenho pavor de sentir vontade de ir ao banheiro quando estou dentro de transportes.

Fui até a área de embarque e fiquei aguardando o meu voo. Chamaram, entrei na fila e já fui para o avião. Como não tinha dinheiro pra comprar a classe executiva, fui na econômica mesmo, estava feliz demais. Avião subindo… Decolamos e já estávamos em direção ao país dos meus sonhos quando, de repente, comecei a sentir um calafrio estranho, uma sensação meio diferente.

Marias, o problema é que eu quis quebrar o protocolo porque achei que estava tudo correto demais e acabei comprando uma batata chips. E aquela batata chips começou a fazer efeito no meu estômago e … Estava com uma mega dor de barriga.

Olhei pro banheiro e o banheiro olhou pra mim. Pensei: Jamais! Porém, a barriga começou a dizer sim, você vai, sim, ao banheiro! Ai, começou um conflito entre minha barriga e minha mente e acabou que minha barriga venceu a batalha.

Fui andando devagar pelo corredor do avião porque é tudo muito estreito. Fui me aproximando do banheiro, minha barriga doendo.

“Aí, meu Deus, o que eu faço?!?

Cheguei no banheiro, fechei a porta… Que alívio!

Minha dor de barriga passou, mas começou outro drama. Bem pior que a dor de barriga, se é que há algo pior do que dor de barriga.

Tentei abrir a porta do banheiro e nada. Sacudi e nada. O avião começou a trepidar e enquanto eu batia na porta, ao mesmo tempo, tudo tremia e eu não consegui abrir a porta do banheiro.

Fiquei trancada. Comecei a imaginar que ninguém me encontraria lá nunca mais. Sim, Marias tenho costume de ser muito dramática, não me julguem.

Bem, pelo visto ninguém mais teve vontade de usar o banheiro por algumas horas e fiquei lá, sentada no vaso, imaginando como seria minha vida pelos próximos anos naquele cubículo. Poderia até decorá-lo, quem sabe.

Tive umas duzentas crises de pânico e gritei bastante, mas ninguém me ouviu.

De repente, um barulho na porta. E um príncipe apareceu, daquele tipo galã de Hollywood mesmo, sabe?

Bem, Marias. Como tinha desobedecido ao alerta de “apertar cintos”, ninguém percebeu a minha presença no banheiro, até porque o voo foi todo em meio a turbulências… E o acaso do destino foi que o comissário de bordo “gato” deixou o carrinho de serviços bem na porta do banheiro.

Mas, uma coisa eu digo, que experiência, minhas amigas!

Hoje, vou ao banheiro em qualquer lugar, é libertador!

E aquele galã que me salvou, bem, hoje somos noivos! Nada acontece por acaso.

Sempre digo, brindem aos pequenos problemas e também ao caos, eles podem mudar nossas vidas para melhor.

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Mariasssss, que momento! Experiência assustadora, mas que trouxe uma nova vivência para nossa Maria. E ainda por cima, ganhou um amor.

Acho tão lindo quando essas histórias cercadas pelo caos têm finais felizes. Não acredito que o caos seja ruim, ele abre perspectivas, faz a gente pensar por outro ângulo e deixar uma versão nossa que não serve mais, no passado.

Vamos renascer sempre na nossa melhor essência!

Até a próxima semana!

Um beijo, Maria.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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