Ex-número 1 critica diferença de tratamento da agência regulatória em casos de doping
Simona Halep foi suspensa em 2022 e pegou 9 meses de gancho
Polêmica à vista. A romena Simona Halep, ex-número 1 do ranking da WTA, usou as redes sociais para fazer críticas à ITIA, Agência Internacional de Integridade do Tênis, no caso do doping da atual número 2, Iga Swiatek. Halep lembrou que recebeu uma punição muito maior do que a polonesa. “Porque tem uma diferença tão grande em tratamento e julgamento? Eu não consigo encontrar uma resposta lógica. Só pode ser má-fé da ITIA, a organização que fez absolutamente de tudo para me destruir, apesar das evidências” afirmou.
Simona Halep foi suspensa em 2022 após testar positivo para a substância roxadustat, um remédio contra anemia que estimula a produção de células no corpo. Inicialmente, a pena recebida pela tenista romena foi de quatro anos, reduzida para 9 meses depois que a equipe dela entrou com recurso. Ainda nas redes sociais, Halep desabafou: “Eu perdi dois anos da minha carreira, passei muitas noites sem dormir, com ansiedade, perguntas sem respostas. Como é possível que em casos idênticos acontecendo ao mesmo tempo, a Itia tenha abordagens completamente diferentes em meu detrimento?”
Iga Swiatek testou positivo para trimetazidina (TMZ), uma substância proibida, em amostra coletada em agosto deste ano. Ela ficou afastada de competições entre 12 de setembro e 4 de outubro, período no qual deixou de disputar três torneios na Ásia. Além disso, a jogadora também perdeu o prêmio em dinheiro do Cincinnati Open, o torneio realizado logo após o teste. A tenista polonesa afirmou que a contaminação ocorreu ao consumir melatonina, um medicamento para insônia e jet lag. Com base nesta defesa, a Agência aceitou que o ocorrido foi não proposital.
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