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Pênaltis desperdiçados por Lucas, Calleri e Rodrigo Nestor. Falta de ousadia no primeiro tempo. E o São Paulo está fora da Libertadores

O Botafogo conseguiu chegar à semifinal da Libertadores, depois de 51 anos. Em pleno Morumbi lotado, dominou a primeira etapa, poderia ter marcado mais do que 1 a 0. Recuou, sofreu, com justiça, o empate. Nos pênaltis, John garantiu a vitória por 5 a 4

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Jogadores do Botafogo comemoram classificação para as semifinais da Libertadores ANDERSON LIRA/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO — 25.09.2024

O futebol dá e tira.

Há um ano e dois dias, Rodrigo Nestor estava na capa de todos os portais.

Destaque nas matérias sobre futebol nas mais diversas televisões.

Nas capas dos pouquíssimos jornais impressos que sobrevivem no Brasil.


Ele havia marcado o gol da vitória do São Paulo contra o Flamengo, no jogo que decidiu a Copa do Brasil.

A alegria estampada no rosto.


Agora, Rodrigo Nestor volta a ser o foco de portais, televisões e jornais.

Só que em vez de sorriso, lágrimas de tristeza.


Sentimento de culpa.

Mas por ter perdido o pênalti que eliminou o São Paulo da Libertadores da América.

O goleiro John, que não errou um canto na decisão das penalidades, defendeu, sem esforço, a péssima cobrança do meio-campista, que voltava de uma cirurgia delicadíssima.

Ele ficou 158 dias sem jogar, depois de operar os ligamentos colaterais e os meniscos do joelho esquerdo.

A cirurgia foi em novembro e ele voltou a atuar em maio.

Mas Zubeldía não o viu como jogador importante e ele se tornou reserva.

Muitas vezes reserva do reserva.

Só que a força e a direção dos seus arremates o fizeram jogar ontem.

E ser o sexto cobrador de pênaltis do São Paulo.

Antes das lágrimas de Rodrigo Nestor, houve o jogo.

Que foi empolgante.

Arthur Jorge colocou o Botafogo com muita personalidade no começo da partida.

Independentemente do Morumbi lotado, fez com que o time carioca travasse o São Paulo no seu campo.

E com muita intensidade, vibração e ataques em bloco, se impôs durante todo o primeiro tempo.

Foi um domínio avassalador.

Parecia a repetição do que o time fez no Nilton Santos, quando cansou de perder gols e a primeira partida das quartas acabou 0 a 0.

Só que aos 15 minutos, o Botafogo marcou.

Luiz Gustavo cometeu falha grotesca. Ao tentar dominar a bola na intermediária no peito, a perdeu.

Savarino aproveitou e tocou para Igor Jesus, que devolveu.

Rafael apenas espalmou o cruzamento e Almada marcou, 1 a 0.

E seguiu se impondo, dominando as intermediárias.

Zubeldía tirou William Gomes, que não estava rendendo, e colocou Luciano.

Houve uma pequena melhora, mas o Botafogo seguia melhor.

Até que aos 45 minutos, depois de um escanteio, Lucas desvia de cabeça e Barboza toca o braço na bola.

Pênalti caído, literalmente, do céu.

Lucas assumiu a responsabilidade da cobrança.

E bateu alto demais, com a bola tocando no travessão e indo para fora.

No segundo tempo, duas mudanças táticas.

Arthur Jorge recuou seu time para jogar nos contragolpes, apostando no desespero do São Paulo.

Zubeldía decidiu que a equipe paulista avançaria a marcação, pressionaria a saída de bola do Botafogo.

O que se viu foi a inversão do primeiro tempo.

O clube carioca acabou pressionado, sufocado.

E só se defendia.

Até que aos 41 minutos do segundo tempo não houve mais jeito.

André Silva fez ótima jogada e cruzou.

Calleri se aproveitou do péssimo posicionamento da zaga do Botafogo.

Voou no ar e cabeceou para as redes 1 a 1.

Os times decidiram se contentar com o resultado e ir para a loteria dos pênaltis.

Calleri já abriu a série mandando a bola no travessão.

Tchê Tchê colocou o Botafogo em vantagem.

Luiz Gustavo marcou.

Danilo Barbosa também.

Lucas desta vez fez o gol.

Marçal converteu o seu.

Igor Vinicius não titubeou.

Ao contrário de Vitinho, que fez a pior cobrança, batendo no alto, longe do gol de Rafael.

Luciano marcou.

Almada empatou a disputa em 4 a 4.

Vieram os alternados.

Rodrigo Nestor perdeu o seu, com John defendendo, sem dificuldade.

E coube a Matheus Martins acabar com a disputa.

5 a 4, Botafogo.

Frustração no Morumbi lotado.

A última Libertadores do São Paulo foi em 2005.

O time carioca terá a chance de vencer a sua primeira.

Antes terá a semifinal contra o vencedor da disputa entre Peñarol e Flamengo.

O melhor time do Brasil saiu vitorioso do empolgante confronto de ontem.

A culpa não foi de Rodrigo Nestor...




Veja também: Rafael admite frustração após eliminação do São Paulo no Morumbi

Confira um trecho da entrevista de Rafael na zona mista do Morumbi após a eliminação do São Paulo para o Botafogo nas quartas de final da Copa Libertadores de 2024.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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