Disputa sobre prisão de presidente afastado coreano é uma crise constitucional, diz especialista
Investigadores pedem a extensão do mandado contra Yoon Suk Yeol, após pedido expirar
Conexão Record News|Do R7
Investigadores sul-coreanos solicitaram a extensão do mandado de prisão para Yoon Suk Yeol, presidente destituído da Coreia do Sul, nesta segunda-feira (6) — o pedido foi enviado após o vencimento da ordem ao meio-dia. O documento foi emitido após Suk Yeol ignorar três intimações para interrogatório sobre sua tentativa de impor lei marcial no país. Na sexta-feira (3), a polícia sul-coreana foi impedida de efetuar a prisão do presidente afastado pelo seu serviço de segurança. Advogados do político alegam que o mandado de prisão é ilegal, após a Agência Anticorrupção confirmar que pediu para a polícia assumir a situação.
Vladimir Feijó, analista internacional, doutor em direito internacional e professor da UniArnaldo, afirmou ao Conexão Record News
que a Coreia do Sul vive um momento de crise constitucional, pois como o presidente afastado tem direito a uma guarda pessoal — para não incitar a violência, as duas polícias, a que planeja prender Suk Yeol e a sua guarda, evitam confrontos e estão negociando. "O país está em um impasse sobre a situação dele", completou Feijó.
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