'É pouco provável que Israel concorde com termos do cessar-fogo', afirma especialista
Israel quer ter direito de atuar no Líbano, caso entenda que os terroristas estão se armando novamente
Conexão Record News|Do R7
O Líbano e o grupo terrorista Hezbollah podem aceitar a proposta de trégua, mas Israel continua relutante e “é pouco provável que concorde com os termos do cessar-fogo”, segundo Vitelio Brustolin, professor de relações internacionais da Universidade Federal Fluminense e pesquisador de Harvard. Em entrevista ao Conexão Record News nesta terça-feira (19), ele lembra que, ao final da guerra em 2006, entre Israel e Hezbollah, a ONU publicou a resolução 1.701 que proibia soldados e equipamentos militares para abaixo do rio Litani, que fica a 24 km da fronteira norte israelense. No entanto, a medida foi descumprida pelos terroristas.
“Essa negociação é uma nova tentativa para cumprir essa resolução”, pontua o professor. Brustolin afirma que Israel “quer ter o direito de invadir e violar a soberania do Líbano”, caso entenda que os terroristas estão se armando novamente. “Só assim pode ser que o acordo avance”.
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