Eleições em Portugal: ‘Resultado das urnas não aponta para estabilidade’, diz especialista
Coalizão Aliança Democrática, de centro-direita, vence, mas não conquista maioria; novo governo terá que lidar com problemas de imigração e crise imobiliária
Conexão Record News|Do R7
Em Portugal, a coalizão de centro-direita, Aliança Democrática, venceu as eleições, mas não conquistou maioria no Parlamento. O atual primeiro-ministro, Luís Montenegro, deve continuar no cargo, mas vai precisar negociar com outros partidos para conseguir governar. Os principais desafios do novo governo são imigração, crise imobiliária e salário mínimo, que é o menor da Europa Ocidental.
Em entrevista ao Conexão Record News desta segunda-feira (19), Vladimir Feijó, analista internacional e professor, diz que “o eleitor português gostaria de ter estabilidade governamental, mas o resultado das urnas não aponta para uma estabilidade”. Segundo o especialista, “o fato é que a Aliança Democrática, que ficou em primeiro lugar, tem o número de votos insuficientes para governar sozinha e precisa formar coalizão”.
Os vencedores, porém, não deram indicativo de iniciar uma conversa com o partido Chega, no primeiro dia pós-eleição. Feijó alerta que, devido à soma de votos do Chega e do Partido Socialista, se ambos ficarem na oposição, o governo de minoria pode cair a qualquer momento.
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