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Festas e inverno do hemisfério norte tornam fim de ano mais arriscado para voar, diz analista

Acidentes na Noruega e na Coreia do Sul podem ter sido facilitados por congelamento das pistas e diminuição da visibilidade

Conexão Record News|Do R7

O professor de engenharia aeronáutica James Waterhouse analisa, em entrevista ao Conexão Record News desta segunda-feira (30), o caso do avião da KLM que saiu da pista na Noruega. Segundo ele, além do aumento do tráfego advindo dos feriados de final de ano, as condições climáticas no hemisfério norte tornam o transporte aéreo mais arriscado. "As pistas ficam com gelo ou congeladas, e as condições de visibilidade, muito ruins. No exato momento em que o clima piora muito, o número de voos aumenta. Isso faz com que esses eventos aconteçam com mais frequência nessas épocas”, comenta.

Além da Noruega, a Coreia do Sul registrou um grave acidente de avião nesta semana, com 179 mortos. Com isso, a segurança do transporte aéreo pode ser questionada. O especialista analisa, contudo, que o transporte terrestre possui um número maior de fatalidades. "Afinal, somando-se todos os óbitos deste ano, tivemos cerca de 300 em decorrência de acidentes de aviões comerciais no mundo como um todo. Se você pegar uma região pequena de São Paulo, vai ter esse número, com acidentes de automóveis, assassinatos etc."

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