Há incertezas em como o líder rebelde sírio vai se comportar, diz especialista
Abu Mohammed al-Jolani prometeu respeitar as diferenças étnicas do país, caso tomada de poder se concretize
Conexão Record News|Do R7
Em entrevista ao Conexão Record News, Késsio Lemos, pesquisador do Instituto Sul-Americano de Política e Estratégia, comentou as promessas de Abu Mohammed al-Jolani, do grupo rebelde sírio HTS (Hayat Tahrir al-Sham), após tomar Damasco. “Há incertezas sobre quem seria al-Jolani, como ele vai se comportar caso essa transição de poder seja de fato concretizada. Ele sabe que precisa de legitimidade internacional”, disse.
“Temos, por exemplo, uma entrevista em 2014 do al-Jolani, que diz que seu objetivo era ver uma Síria governada pela lei islâmica. Naquela ocasião, ele deixou claro que não havia espaço para as minorias. Em 2016, ele corta os laços com a Al-Qaeda e começa a trabalhar nesse reposicionamento, tentando um tom mais moderado. Em 2021, ele chegou a dizer que o grupo [HTS] não representava nenhuma ameaça ao ocidente, e que as sanções impostas sobre ele e sobre ao grupo, que ele representa, seriam injustas”, detalhou.
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