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Incapacidade de interpretar textos afeta oportunidades de trabalho, diz especialista

PhD em educação aponta necessidade de aprofundar conhecimentos teóricos com aplicação prática

Conexão Record News|Do R7

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“Entre jovens que vão para a escola e também trabalham, 65% têm alfabetismo adequado”, destaca Rafael Parente, PhD em Educação e pesquisador da Universidade Federal de Alagoas. Ele explica que essa taxa é quase o dobro da registrada entre quem só estuda ou só trabalha, o que reforça a importância de unir a teoria aprendida na sala de aula com a prática vivida no mercado de trabalho.

Ao Conexão Record News desta terça-feira (12), Parente aponta que o estudo revela um problema estrutural: a falta de oportunidades também impacta o analfabetismo funcional. Segundo ele, fatores como desigualdade racial e de gênero agravam o cenário, já que mulheres e jovens negros têm menos acesso a empregos e, consequentemente, menos chances de desenvolver habilidades de leitura e interpretação.

O especialista defende políticas públicas que incentivem jovens em situação de vulnerabilidade. Ele também ressalta a necessidade de programas de apoio para mulheres e ações para reduzir desigualdades no mercado. “Quando a gente conecta estudo com trabalho, criamos profissionais mais preparados e cidadãos mais participativos na sociedade”, avalia.

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