Recém-formado deve se organizar para não se endividar com o Fies, segundo especialista
Financiamento estudantil facilita o acesso ao ensino superior, mas deve ser feito com responsabilidade financeira
Conexão Record News|Do R7
O especialista em educação Rafael Parente analisa, em entrevista ao Conexão Record News
desta terça-feira (4), que o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) é uma opção que deve ser considerada com cautela devido ao risco de endividamento após a formatura. Diferente do Prouni (Programa Universidade para Todos), em que a pessoa ganha uma bolsa para fazer um curso em uma instituição privada, no Fies o estudante pega um empréstimo, paga taxas administrativas baixas e, após concluir a faculdade, paga a dívida.
Parente diz ser importante calcular o total que deverá ser pago ao fim do curso escolhido e ponderar se é compatível com o seu orçamento. Caso o financiamento não encaixe nas contas, é possível realizar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) novamente, seja para ingressar em uma universidade pública ou em uma instituição privada com bolsa de estudos.
As inscrições para o Fies estão abertas desde o início desta terça-feira (4) e vão até sexta-feira (7). Para participar, é necessário ter feito pelo menos uma edição do Enem desde 2010 com nota mínima de 450 pontos.
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