Terroristas do Houthis se fortalecem com apoio financeiro e tecnológico do Irã, diz especialista
Israel pediu para que missões diplomáticas na Europa incluam o grupo na lista de organizações terroristas
Conexão Record News|Do R7
Israel pediu para que as missões diplomáticas na Europa trabalhem para incluir o grupo rebelde Houthis, do Iêmen, como uma organização terrorista. O ministro de Relações Exteriores israelense defendeu a solicitação devido a hostilidades contínuas do grupo e o desrespeito às leis internacionais, com ataques a embarcações. A medida, que já é adotada por Estados Unidos, Inglaterra e alguns países do Oriente Médio, pode enfraquecer o grupo com sanções internacionais para inviabilizar seu financiamento.
No Conexão Record News desta quarta (25), Vladimir Feijó, doutor em direito internacional e professor da UniArnaldo, pontua como o grupo terrorista tem resistido aos ataques. “Os Houthis demonstraram uma grande resiliência. Em outubro, os EUA, em apoio a Israel, usou o bombardeio, com armas de perfuração longa no solo, na expectativa de ter destruído estoque de armamento. Porém, a gente viu em novembro e agora, essa semana, eles [Houthis] lançando mísseis balísticos. Ou seja, com a capacidade não só de estocar armamento, mas também de colocar no palco da guerra um novo armamento, provavelmente, com apoio logístico, financeiro e até tecnológico do Irã que também já esteve recentemente no noticiário com ataques ataques diretos a Israel”.
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