Trump deve indicar embaixador ‘mais radical’ após renúncia de diplomata na Ucrânia, diz especialista
Indicada pelo ex-presidente Joe Biden, Bridget Brink decidiu deixar o cargo nesta quinta (10), após críticas e em meio a incertezas sobre a relação EUA-Ucrânia
Conexão Record News|Do R7
Bridget Brink, embaixadora americana na Ucrânia, renunciou ao cargo nesta quinta-feira (10) após críticas por não atribuir à Rússia um ataque que vitimou nove crianças. Indicada pelo ex-presidente Joe Biden, a diplomata deixa o posto em meio a incertezas sobre a relação entre Estados Unidos e Ucrânia, pela falta de sucesso nas negociações por um acordo de paz.
Em entrevista ao Conexão Record News, Igor Lucena, doutor em relações internacionais, explica que o fato de Bridget ter sido indicada pelos democratas diminui sua sobrevivência política no governo de Donald Trump. Para o especialista, pesa também a ânsia por uma trégua no leste europeu.
“Se o acordo não saiu ainda, — e é uma prioridade do presidente Trump, porque ele quer que as empresas americanas tenham acesso aos minerais raros da Ucrânia — provavelmente ele vai colocar alguém muito mais radical ou com maior capacidade de negociação”, pontua Lucena.
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