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Veja todos os detalhes do depoimento polêmico de Roberto Franceschetti Filho

Ex-presidente da Apae nega homicídio e diz que Claudia Lobo está viva e que fugiu porque devia para agiota

Record Paulista|Do R7

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O polêmico depoimento de Roberto Franceschetti Filho, ex-presidente da Apae, que disse que Claudia Lobo está viva, ainda repercute em Bauru.

Ele falou pouco, só respondeu perguntas da defesa, e disparou contra a vítima do caso e contra Dilomar Batista, que é réu também.


Roberto responde por homicídio triplamente qualificado. É acusado da morte de Claudia. Dilomar responde por fraude processual e ocultação de cadáver. Roberto também responde por esses crimes.

O júri popular começou nesta quinta-feira (9 de outubro) e deve terminar nesta sexta-feira (10 de outubro)


Roberto começou falando baixo, com a cabeça pouco inclinada para baixo. Depois juiz pediu pra ele falar mais alto. Ele ergueu a cabeça, se aproximou do microfone. Ele contou tudo muito rápido, parecia que conforme lembrava ia falando. Não foi questionado sobre provas, como a arma e o estojo. Dilomar acompanhou o tempo todo, sentado no banco dos réus, de cabeça baixa).

MINUTO A MINUTO DO DEPOIMENTO ROBERTO FRANCESCHETTI


18h10 -início

Diz que vai responder somente pergunta da defesa.


INDAGADO SOBRE O DIA 06 DE AGOSTO

=> Diz que estava trabalhando na UNIDADE 1 da APAE, saiu por volta de 11h30//12h. Sempre costumava sair esse horário pra pegar crianças na escola. Voltou às 13h50

=> Fez uma reunião com Cláudia sobre uma entrega dos correios.

=> Disse que naquele dia receberia uma grande remessa de doações de roupas para o Rio Grande do Sul e estava organizando na sala.

CLAUDIA CHAMA ROBERTO PARA CONVERSAR

=> Diz que queria falar do dinheiro que ela devia.

=> Claudia emprestava dinheiro de um agiota

=> Diz que ela gastava muito: “a filha foi pra Disney, dois apartamentos, dois carros, sempre pagava tudo pra todo mundo, emprestava dinheiro pra amigos

=> Diz que na viagem com “o Ismael” pra Botucatu, ela pagou tudo e iria viajar com ele pra Argentina

O AGIOTA E A DÍVIDA

=> ele diz que o agiota é o mesmo que o Pérsio (ex-marido da Cláudia) devia

=> Uma divida total de 300//400 mil reais

=> Ele diz que Claudia estava crente que receberia dinheiro de uma ação que moveu contra o ex-marido dela.

=> Ele cita um agiota chamado Rafael/ “Rafão”, que morava no Mary Dota. Claudia sempre descia do carro e entregava dinheiro para ele ou outra pessoa.

OS PAGAMENTOS PARA O AGIOTA

=> Franceschetti disse que em FEV, MAR, ABRIL e MAIO, foi com ela fazer esses pagamentos ao agiota. Seriam pagamentos de 5 mil... 15 mil..

=> Disse que em AGOSTO não queria ir com ela

=> Junho e julho não foi com ela. Quem foi, foi o Dilomar.

O ENVELOPE NA MÃO DELA

=> A Claudia estava com 40 mil e 500 reais e ia pagar no dia

CLÁUDIA: “PERSONALIDADE FORTE” DISSE ROBERTO

=> só fazia tudo isso por insistência dela

O RECONHECIMENTO DO AGIOTA NA DELEGACIA

=> Diz que no dia 8 foi chamado na delegacia pra reconhecer Rafão. Mas não conseguiu reconhecer.

POR QUE CLAUDIA ESQUECE O CELULAR?

Ele diz que ela não queria que ninguém da família soubesse que ela devia dinheiro. O pai dela também sempre deveu.

DILOMAR ESTAVA NO CARRO

=> Quando Claudia chega no posto pra pegar ele, Dilomar já estava no carro

=> Por isso que ela dá a volta no carro, na imagem do Gasparini

DILOMAR ACUSA O DR. CLEDSON

=> Ele fala que o delegado tinha pressa pra resolver o caso porque naquela semana o Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, estava em Bauru. Tinha muita gente em Bauru naquela semana.

ROBERTO CHORA

=> Sempre ao falar de si mesmo, ele chorava

=> “Eu sou professor, nunca entrei numa delegacia”

NA VERSÃO DE ROBERTO, O DIA 6 TERMINA NORMALMENTE COMO ROTINA

=> Me encontrei com a Jéssica (psicologa que depôs) umas 17h

=> 18h sai da unidade

=> foi na casa da mãe dele, depois pegar os filhos na sogra, fez mercado

ROBERTO CHORA E FALA DA CLAUDIA

=> Fala da Cláudia: “Queria que ela entrasse por essa porta pra poder falar”

SUMIÇO SERIA PLANO DELA E DILOMAR

=> “Eu não sei o plano dele combinado com ela. Se era pra ela fugir”.

ROBERTO CHORA

=> “Porque está acusando eu?! Nunca entrei numa delegacia! Me acusar de uma coisa dessa?”.

=> “Um dia era presidente da APAE. No outro, fui dormir em Pirajuí no chão. Fiquei 3 dias sem comer direito. Que é isso?”

CLAUDIA DESAPARECIDA

“Eu tenho certeza que ela sumiu, que ela fugiu...”

ACUSA DILOMAR

“Por que o Dilomar está fazendo isso?”

DIZ QUE LETICIA FOI TRANQUILA NO DEPOIMENTO

“Ela não chorou. É a mãe dela. Talvez ela tá sabendo de alguma coisa”.

PISTELLI PERGUNTA SOBRE ABASTECIMENTO EM 2 POSTOS

=> Ele diz que um dos abastecimentos foi da Claudia. Ele emprestou um cartão do Banco do Brasil pra ela. Cartão que abasteceu o C3. Diz que até hoje não sabe onde está esse cartão.

ROBERTO CHORA

=> Diz que é professor de educação física e pedagogia. Só trabalhou com pessoa com deficiência.

=> Entrou na APAE em 2011.

=> Diz que quando era líder, era uma coisa. Depois “todo mundo sumiu”

=> Diz que os filhos acreditam na inocência dele. Duas vezes por mês recebe a visita dos filhos, da esposa, da mãe e da irmã.

Fim - 18h38

Com informações de Thaísa Barcellos

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