Equipamento foi encontrado lacrado durante perícia
ReproduçãoA polícia encontrou uma câmera ainda na embalagem no quarto de Monique Medeiros e Dr. Jairinho, durante a primeira perícia realizada no apartamento da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde Henry Borel morreu.
Uma troca de mensagens divulgada pela polícia entre Monique e a babá do filho, Thayná Oliveira, revelou a intenção da mãe de comprar o equipamento. Na conversa, a funcionária relatou um episódio ocorrido em fevereiro, no qual Jairinho levou o enteado até o quarto do casal, onde permaneceram com a porta trancada.
Ao sair, Henry estava mancando e reclamava de dor nos joelhos e na cabeça e disse que o padrasto havia lhe dado uma rasteira. Monique disse então à babá que compraria uma microcâmera para esconder no quarto do casal e descobrir o que o namorado fazia com o filho.
No momento em que conversava com Thayná, Monique estava em um salão de beleza localizado num shopping do Rio, e teria perguntado à uma das funcionárias onde poderia comprar uma câmera, o que foi confirmado no depoimento da cabelereira, dado à polícia na última quarta-feira (14).
A funcionária do salão contou aos investigadores que, na mesma ocasião em que a babá relatou as agressões, Monique recebeu uma ligação por vídeo de Henry, que perguntou à mãe se ele a atrapalhava, algo que o padrasto teria dito ao menino.
Ainda de acordo com a cabelereira, Henry pediu à Monique que ela voltasse para casa. Quando perguntado pela mãe sobre o que tinha acontecido, ele teria respondido que "o tio bateu" ou "o tio brigou".
No salão, Monique teria também falado com Jairinho pelo celular. Após se irritar com algo que o namorado disse, ela teria respondido, exaltada: “Quebra, pode quebrar tudo mesmo, você já está acostumado a fazer isso".
*Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira