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Cinegrafista morto: suspeito de disparar rojão é funcionário de hospital do Rio

Até as 16h, manifestante, que seria orientador de pacientes, era considerado foragido

Rio de Janeiro|Do R7, com Rede Record

À esquerda, suspeito de disparar o rojão em foto divulgada pela polícia; à direita, o manifestante que seria o suspeito procurado por policiais em vídeo gravado pela Rede Record durante protesto na Central do Brasil
À esquerda, suspeito de disparar o rojão em foto divulgada pela polícia; à direita, o manifestante que seria o suspeito procurado por policiais em vídeo gravado pela Rede Record durante protesto na Central do Brasil À esquerda, suspeito de disparar o rojão em foto divulgada pela polícia; à direita, o manifestante que seria o suspeito procurado por policiais em vídeo gravado pela Rede Record durante protesto na Central do Brasil

O suspeito de ter disparado o rojão que atingiu o cinegrafista Santiago Andrade durante protesto na quinta-feira passada (6) trabalha no Hospital Estadual Rocha Faria, em Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, segundo fontes informaram à Rede Record. A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde.

Até as 16h, Caio Silva de Souza, de 23 anos, era considerado foragido. O manifestante, que teve a prisão temporária decretada na noite de segunda (10), seria orientador de pacientes. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a direção do Hospital Rocha Faria informa que Caio é funcionário de empresa terceirizada que presta serviço à unidade. O cargo dele é de auxiliar de serviços gerais.

Um vídeo gravado pela Rede Record durante a manifestação em que o cinegrafista foi atingido pelo artefato explosivo mostra um manifestante que seria o suspeito procurado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (veja abaixo). No vídeo, ele aparece em confronto com agentes da Supervia, concessionária que administra os trens, na Central do Brasil. Nesta terça-feira (11), a polícia divulgou a foto de Caio Silva de Souza, de 23 anos.

Policiais da Delegacia de São Cristóvão (17ª DP) fazem buscas em vários pontos do Estado para encontrá-lo. O mandado de prisão se baseou no indiciamento por homicídio doloso (com intenção) qualificado e crime de explosão. Mesmo com a prisão decretada, Caio não se apresentou à polícia. Ele poderia se entregar em qualquer delegacia. O prazo expirou às 6h. Com isso, a Polícia Civil iniciou prontamente as buscas.

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O delegado da Delegacia de São Cristóvão (17ª DP), Maurício Luciano, havia pedido à Justiça a prisão temporária do suspeito, que foi identificado com a ajuda do outro envolvido, Fábio Raposo, preso desde domingo (9).

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro divulgou comunicado justificando o pedido de prisão de Caio: "Há evidentes necessidades de se resguardar a instrução, a fim de que as demais provas sejam colhidas pela autoridade policial garantindo-se, ao final, a instrução da causa, que é de grande repercussão e que merece integral apuração, dada a lesividade social que os eventos violentos havidos nas recentes manifestações nesta cidade não mais se repitam".

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Preso no Complexo de Gericinó, Raposo reconheceu na segunda-feira a foto de Caio. O delegado esteve em diligência em Bangu, na zona oeste do Rio, onde Raposo está preso. Segundo o delegado, ele disse conhecer o suspeito em razão de sua atuação em protestos e que ele teria perfil agressivo.

A Civil informou que Caio tem duas passagens pela polícia. Segundo a assessoria de imprensa dessa corporação, as ocorrências foram registradas nas delegacias de Mesquita (53ª DP) e de Comendador Soares (56ª DP). Apesar das passagens, ambas em 2010, Caio não tem anotações criminais, pois não havia provas que o incriminassem em investigação sobre tráfico de drogas. Ele foi chamado para depor e, em seguida, foi liberado.

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A identidade do suspeito de deflagrar o artefato explosivo foi entregue ao delegado pelo advogado Jonas Tadeu nesta segunda. O defensor repassou a identidade e o CPF do suspeito.

Assista à reportagem:

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