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Confrontos armados se espalham por comunidades do Rio

Entre Sexta e Sábado, Rio registrou ao menos 18 pontos de conflitos

Rio de Janeiro|Do R7

Tropas Federais chegaram à Rocinha nesta sexta (22)
Tropas Federais chegaram à Rocinha nesta sexta (22) Tropas Federais chegaram à Rocinha nesta sexta (22)

Desde a manhã desta sexta-feira (22), várias comunidades do Rio registraram trocas de tiros. De acordo com o levantamento do aplicativo Fogo Cruzado, houve disparos em, pelo menos, 16 comunidades. Estes confrontos teriam deixado duas pessoas mortas e outras três feridas.

Na sexta, houve conflitos no Complexo da Maré, Alemão, Jorge Turco, Palmeirinha, Vila Cruzeiro, Costa Barros, zona norte; Cidade de Deus, Vila Kennedy, zona oeste; Rocinha, Santa Marta, Vidigal, Chapéu Mangueira, zona sul; Além de tiroteios registrados na avenida Brasil.

Estudantes são atingidos por disparos em comunidades do Rio

Nesta madrugada (23), moradores do morro Dona Marta, em Botafogo, zona sul do Rio, relataram uma intensa troca de tiros na comunidade. De acordo com o Comando da UPP (unidade de Polícia Pacificadora), os agentes foram recebidos a tiros quando checavam a denúncia de um baile, no ponto conhecido como Cantão. Não houve presos ou feridos.

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No início da manhã desta sexta (22), criminosos já haviam entrado em confronto com policiais da UPP. O grupo fugiu para a área de mata do morro e ninguém foi preso.

Na Rocinha, os confrontos tiveram início no domingo (17) e foram seguidos por operações policiais diárias que culminaram na ocupação da comunidade por quase mil homens das Forças Armadas, na tarde desta sexta. Tiroteios também têm sido registrados frequentemente desde a madrugada.

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Moradores também relataram ter ouvido tiros nas proximidades da Floresta da Tijuca, como na comunidade do Horto, no Jardim Botânico. Policiais fazem desde ontem vasculhamento na área de mata em busca de criminosos que possam estar tentando escapar do cerco policial montado na Rocinha.

Na zona norte, confrontos ocorreram nesta manhã na comunidade Camarista Méier, no Engenho de Dentro. Segundo a UPP da comunidade, policiais em patrulhamento foram atacados por criminosos e revidaram. Não houve presos, nem feridos.

De acordo com o aplicativo Fogo Cruzado, entre os dias 1º e 22 deste mês, foram registrados mais de 380 tiroteios, uma média de 17 tiroteios/disparos de arma de fogo por dia. Esses conflitos deixaram 72 pessoas mortas, incluindo 5 agentes de segurança. Outras 34 pessoas ficaram feridas, das quais 21 eram policiais.

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